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PLANTÃO DE POLÍCIA

Caso Lauanny: Avó tem prisão decretada e é considerada foragida

A Polícia entende que Suely também deve ser responsabilizada pelo crime pois era quem possuía, por determinação judicial, a guarda da menina

Por Redação/MP
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Publicado: 24/10/2019 às 14h36min

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios, conclama todas as pessoas de bem e com sentimento de justiça que ajudem a capturar SUELY DOS SANTOS MONTEIRO (49 anos), avó da criança Lauanny, morta por espancamento pelo pai e pela madrasta no dia 21 de setembro.

“No inquérito policial que elucidou o assassinato da criança Lauanny, além do pai Willian e da madrasta Ingrid, também indiciamos a avó Suely, porém por homicídio praticado por omissão. A Polícia Civil entende que Suely também deve ser responsabilizada pelo crime pois era quem possuía, por determinação judicial, a guarda da Lauanny. O termo de guarda era claro ao proibir Suely de entregar a criança aos pais. Ora, se possuía a guarda, não temos dúvidas que Suely podia e devia evitar o resultado.

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O Ministério Público, através do Promotor Marcos Alexandre, ao oferecer a denúncia contra os acusados, além de comungar deste entendimento da Polícia Civil acerca da responsabilidade criminal da avó, foi além e representou pela prisão preventiva da Suely.

O Meritíssimo Juiz Alex Balmant, em decisão digna de elogios por demonstrar que o Poder Judiciário está com os olhos voltados ao que se passa em nossa comunidade, imediatamente decretou a prisão provisória da Avó.

Nossos investigadores estiveram nos mais diversos endereços informados por Suely a fim de capturá-la, porém a mesma, informada por seu advogado sobre a existência de mandado de prisão contra si, empreendeu fuga e permanece foragida.
Suplico as pessoas de bem e com o sentimento de justiça em seu coração, que nos ajude a localizá-la o mais rápido possível a fim de que Suely acerte sua conta com a justiça em razão desse crime brutal do qual é acusada”, afirmou o Delegado Rodrigo Camargo, que comandou as investigações.

Denúncias sobre o paradeiro da foragida podem ser feitas ao Fone 197, 190 ou 3535-3510. Será mantido absoluto sigilo da identidade do denunciante.



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