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Diário da Amazônia

Caso Marielle: porteiro mentiu sobre entrada em condomínio

Promotora do Gaeco afirmou que Élcio Queiroz entrou no condomínio com autorização de comparsa Ronnie Lessa.

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Publicado: 30/10/2019 às 16h32min | Atualizado 30/10/2019 às 16h36min

Marielle Franco foi assassinada em março de 2018

FOTO:(Marielle Franco foi assassinada em março de 2018/Divulgação).

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) afirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (30) que o porteiro mentiu sobre quem autorizou a entrada do ex-PM Élcio Queiroz, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no dia do crime.

Na terça-feira (28), a reportagem da TV Globo teve acesso ao depoimento do porteiro, no qual ele afirmou à policia que Élcio teria obtido autorização para entrar no local após interfonar para a casa 58, que pertence ao presidente da República Jair Bolsonaro.

A versão foi desmentida pela responsável pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado). A promotora Simone Sibilio afirmou que o acesso ao condomínio foi liberado pelo comparsa do ex-PM, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa. Sibilio disse o MP-RJ confirmou a informação a partir de provas técnicas.

“Por que o porteiro lançou o número 58 [na planilha]? Pode ser por vários motivos, que serão apurados. O fato é que as ligações comprovam que é Ronnie Lessa é que autoriza, e que Élcio vai para casa de Ronnie Lessa”, disse a promotora.

Fonte:(R7)



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