Número de feminicídio cresce no brasil. Até o momento, mais de 125 mulheres já foram mortas só em 2019, além de 67 registros de tentativa de homicídios. Em Rondônia, mais um crime brutal entra para a estatística.
De 1 de janeiro de 2019 até o momento, 126 mulheres foram assassinadas em função do seu gênero. Os números são do último registro feito pela agência Brasil em parceria com a comissão interamericana dos direitos humanos.
Em candeias do Jamari, 23 km da capital porto velho, mais um crime violento entrou para essa triste estatística. Welintong aparecido da silva de 35 anos espancou sua ex-mulher joselita félix da silva até a morte.
“Joselita tinha 47 anos, era advogada e professora. A vítima já tinha sido agredida pelo seu marido e o denunciou. Ele foi preso, a ameaçou de morte em frente aos policias, mas a mãe de Welitong pagou 4 mil reais de fiança e ele foi liberado. Desesperada, joselita recorreu a casa do pai na esperança de se esconder, mas o agressor a seguiu. Enfurecido, ele invadiu a casa com um pedaço de pau e desferiu vários golpes na vítima que morreu no local. O pai tentou ajudar, mas também foi espancado. Ao ouvir os gritos de socorro, os vizinhos chamaram a polícia e quando Welintong tentou escapar pelos fundos deu de cara com os policiais que o prenderam em flagrante”.
O pai da vítima foi socorrido ao pronto socorro e está fora de perigo. Na cadeia, Welintong confessou o motivo.
Para os direitos humanos, os números são preocupantes. A cada duas horas, 1 mulher é morta no país. Na região norte Roraima é o que tem o maior índice de homicídios contra mulheres: 10 a cada 100 mil e o acre é o estado com a maior taxa de feminicídios: 3,2 a cada 100 mil mulheres.
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