Só este ano, um total de 170 desaparecimentos de pessoas foi registrado nas oito delegacias da polícia civil, em porto velho.
Em março deste ano o sumiço do acadêmico do curso de letras da universidade federal de Rondônia, Paulo Sérgio dos Passos Silva, deixou os familiares e os amigos dele apreensivos. Três dias depois, o estudante foi encontrado sem vida em um quarto de um hotel em Vilhena. A morte foi apontada pela pericia como suicídio.
Nos seis primeiros meses deste ano, as oito delegacias de policia civil, de porto velho registraram o sumiço de pouco mais de 180 pessoas. Desta quantia, 43 são de crianças.
Na UNESP do bairro escola de polícia, região da zona leste de porto velho, está mãe buscava por informações do filho. Lucas César Ferreira Belarmino, 22 anos é autista. Ele sumiu na segunda-feira por volta das 8 da noite da casa dele, localizada no bairro planalto. até o fechamento desta reportagem, o rapaz continuava desaparecido.
Para o delegado Cícero Cavalcante, do 8º departamento policial, 70% dos desaparecimentos são involuntários, ou seja, aquelas pessoas que saem de casa e não comunicam um familiar.
O delegado informa que antes de registrar uma ocorrência é importante que o comunicante procure primeiro em hospitais e o instituto médico legal. as redes sociais do individuo podem revelar uma pista importante do paradeiro dessa pessoa.
No caso da pessoa ser encontrada, a polícia pede que o comunicante retorne a delegacia para que o processo aberto seja arquivado, e assim não tome a vez de outra ocorrência que esteja em andamento.
