Com aumento acima de 14%, o café em pó puxou o preço da cesta básica para cima, em maio
Em maio de 2017, a cesta de Porto Velho custou R$ 385,76, o que correspondeu a um aumento de 0,47% em relação a abril. Foi o décimo segundo menor valor entre os 27 calculados pelo Diesse. Em 12 meses, a variação foi de 6,91% e, nos cinco primeiros meses de 2017, de 2,14%.
Entre abril e maio, houve elevação do valor médio dos seguintes produtos: feijão carioquinha (14,09%), manteiga (4,01%), arroz agulhinha (3,17%), farinha de mandioca (1,87%), banana (1,85%), carne bovina de primeira (0,58%), pão francês (0,53), café em pó (0,43%) e leite integral (0,28%). As reduções foram anotadas no óleo de soja (-7,73%), tomate (-7,52%) e açúcar (-1,08%).
Em 12 meses, nove produtos acumularam alta: café em pó (24,73%), farinha de mandioca (23,71%), manteiga (23,15%), banana (20,96%), arroz agulhinha (16,53%), tomate (10,75%), leite integral (8,98%), açúcar (5,38%), pão francês (3,92%) e carne bovina de primeira (2,81%). Já as retrações aconteceram para o feijão carioquinha (-27,72%) e o óleo de soja (-5,54%).
O trabalhador porto-velhense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em maio, de 90 horas e 34 minutos, maior que o tempo necessário em abril, de 90 horas e 09 minutos. Em maio de 2016, a jornada ficou em 90 horas e 12 minutos.
Em maio de 2017, o custo da cesta em Porto Velho comprometeu 44,75% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em abril, o percentual exigido foi de 44,54%. Já em maio de 2016, o comprometimento foi de 54,57% do salário mínimo.
