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Diário da Amazônia

Cheias ameaçam a BR-425 e municípios podem ficar isolados em RO

Os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré não têm outro acesso se não a BR.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 03/03/2019 às 10h04min | Atualizado 04/03/2019 às 00h05min

Foto: Cacoal News

As cheias do rio Madeira colocam em alerta a população de Guajará-Mirim e Nova Mamoré que temem o isolamento caso trechos da BR-425 fiquem submersos. Os trechos mais críticos estão nas antigas pontes da antiga Estrada de Ferro Madeira Mamoré que a água já está rente ao madeiramento. Na cachoeira do Ribeirão e no igarapé Araras além das pontes a pista da rodovia está no limite, causando risco de acidente com veículos que cruzam o local.

Os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré não têm outro acesso se não a BR. A estrada também é a principal ligação com a fronteira boliviana por onde são exportados produtos. Nesse trecho compreendido a população entende que será necessário fazer a elevação do nível da rodovia BR-425.

No quilômetro 80, zona rural de Nova Mamoré, um bueiro foi afetado pela cheia e corre risco de romper. A Defesa Civil chegou a pedir interdição do trecho. O DNIT fez aterros e elevações em pontos mais críticos da BR-425 para garantir a trafegabilidade.

A BR-425 tem extensão de 148 quilômetros do distrito de Abunã (Porto Velho) a Guajará-Mirim. A jurisdição é da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), em Rondônia



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