Na manhã de ontem, quinta-feira (23), a Polícia Civil deflagrou a segunda fase da Operação Assepsia, em Ji-Paraná (RO). Foram cumpridos três mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão.
Entre os presos estava um empresário que, segundo a Polícia Civil, era funcionário fantasma da Gerência Geral de Fiscalização (GGF). De acordo com as informações o empresário é acusado de peculato, falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo a polícia, o suspeito era um funcionário fantasma da GGF, onde na primeira fase da operação, foi descoberto um desvio de mais de R$ 500 mil.
Um funcionário de carreira da GGF também foi preso. Sobre ele está a acusação de montar procedimentos que justificassem trabalhos inexistentes do empresário com o cargo fantasma.
O terceiro mandado de prisão foi contra um dentista. Segundo a polícia, ele pagava propina ao chefe da GGF e ao presidente do Sindicado de Servidores Municipais (Sindsem), ambos presos na primeira fase da operação, para que ele fosse o dentista oficial do sindicato e atendesse todos os associados.
As buscas aconteceram nas casas e locais de trabalho dos suspeitos. A polícia ainda não informou se houve descoberta de mais desvio direto de dinheiro dos cofres públicos. Os três foram presos temporariamente.
Operação
Assepsia
Nove mandados de prisão e três conduções coercitivas foram cumpridos durante a primeira fase da Operação Assepsia. De acordo com a Polícia Civil, foram cerca de oito meses investigando o presidente do Sindicado de Servidores Públicos Municipais (Sindsem) e o chefe de fiscalização de tributos municipais. Segundo a polícia, há constatação de desvio de mais de R$ 500 mil do sindicato. A maior parte das pessoas presas eram de funcionários do próprio órgão. A polícia ainda investiga outros crimes cometidos pelos suspeitos.