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Diário da Amazônia

Combate às derrubadas na amazônia legal custará R$ 60 milhões

A operação está em curso em toda a Amazônia Legal.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 13/05/2020 às 06h37min | Atualizado 13/05/2020 às 08h46min

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O General de Brigada Luciano Batista de Lima, comandante geral da 17° Brigada de Infantaria de Selva, do Exército Brasileiro, reuniu a imprensa para apresentar os resultados da Operação Verde Brasili 2, uma ação governamental voltada ao combate aos incêndios e crimes ambientais na Amazônia. Na área da 17ª Bda Inf Sl, a Operação conta com a participação de Órgãos estaduais e federais. A área de responsabilidade desta Operação abrange os estados de Rondônia, do Acre e sul do Amazonas.

A operação iniciou na madrugada de segunda-feira (11), com tropas do CCJ PB, da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), Agentes da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Militar Ambiental da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM/PMA) atuaram na Floresta Nacional (FLONA) JACUNDA, região noroeste de Rondônia.

Dois helicópteros do Exército, dezenas de viaturas dos Órgãos participantes e cerca de 200 militares e agentes federais e estaduais atuaram na fiscalização das madeireiras existentes no entorno da Flona Jacundá. Nesta fase inicial, os objetivos são combater a extração ilegal de madeira e desmatamento de áreas de preservação ambiental, visando reduzir as queimadas no período da seca na região amazônica.

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AMAZÔNIA LEGAL

Para a Operação Verde Brasil 2, o governo federal terá orçamento inicial de R$ 60 milhões. A operação está em curso em toda a Amazônia Legal e envolve um efetivo de 3,8 mil profissionais, 110 viaturas, 20 embarcações, 12 aeronaves e tem bases em Belém, Porto Velho e Cuiabá. Equipes de fiscalização já estão fazendo buscas e autuações nos locais, protegidos por forças federais que atuam na região com poder de polícia conferido pelo decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

PLANEJAMENTO

As operações foram planejadas tendo por base relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e imagens geradas pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

DESMATAMENTO

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi maior nos primeiros meses de 2020, em relação ao ano passado. Em março, por exemplo, as áreas em alerta caíram de 251,42 km² em 2019 para 326,49 km² no mesmo mês deste ano.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno ressaltou que diante da dimensão da Amazônia Legal é necessário otimizar recursos para assegurar a fiscalização na região.

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