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RONDÔNIA

Combustível tem aumentos sucessivos

No final do mês passado houve aumento de 6% para a gasolina e 4% para o etanol.

Por Ariadny Medeiros Diário da Amazônia
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Publicado: 18/11/2015 às 05h25min

O valor varia de um posto para outro, e embora a diferença seja pequena os consumidores devem sempre pesquisar  Roni Carvalho/Diário da Amazônia

O valor varia de um posto para outro, e embora a diferença seja pequena os consumidores devem sempre pesquisar Roni Carvalho/Diário da Amazônia

O preço do combustível teve novo aumento na semana passada. De acordo com informações da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustível) o motivo da oscilação nos preços são pequenos aumentos praticados pelas distribuidoras que vêm sendo repassados também para os postos de gasolina. O preço final do combustível também sofreu influência do aumento do etanol pelas usinas produtoras.

No final do mês passado houve aumento de 6% para a gasolina e 4% para o etanol e somente na primeira quinzena de novembro este preço já subiu duas vezes “agora recente foi só a gasolina, duas vezes consecutivas, aumentou e em menos de duas semanas aumentou de novo […] a gente só repassa, subiu lá, a gente repassa também”, afirmou a gerente de um posto que não quis se identificar.

Além do reajuste oficial praticado no final do mês passado, companhias distribuidoras têm realizado pequenos acréscimos que podem gerar aumentos consideráveis aos postos revendedores “a Petrobras vinha praticando pequenos reajustes em doses homeopáticas, repassando para os demais elos da cadeia”, conforme nota publicada pela Fecombustível.

O reajuste ocorrido na semana passada foi muito pequeno, mas ainda segundo a Fecomércio se dá em efeito cascata pois, quando as distribuidoras aumentam os postos se veem obrigados a aumentar também, “aumento nos preços dos combustíveis refletem na conjuntura de fatores que vai muito além da vontade dos postos revendedores, que tal como consumidores, têm sido duramente prejudicados pelo atual cenário econômico nacional”, explicou a nota.

O aumento em alguns postos não foi somente para a gasolina, o álcool também sofreu reajuste de menos de 3% “a gasolina era R$3,69 foi para R$3,79, o álcool que era R$2,69 foi para R$2,79”, afirmou Alan Lebre de Andrade, frentista. A Fecombustível explicou que cada posto revendedor tem a liberdade para decidir se vai repassar ou não os aumentos ao consumidor.
Isso explicaria a diferença de preços de um posto de combustível para outro. Esse fator pode diminuir o movimento e lucratividade dos postos “o aumento em si não afasta o cliente o que afasta é a diferença de um posto para outro, enquanto meu concorrente tiver um pouquinho mais barato, meu movimento cai, mas a gente procura manter o preço mais em conta”, afirmou a gerente ao relatar que mesmo com alta dos preços as pessoas não deixam de consumir a gasolina.

A alternativa é pesquisar os preços

O valor varia de um posto para outro, e embora a diferença seja pequena os consumidores alertam que é necessário pesquisar, pois para encher o tanque, a gasolina mais barata pode fazer aliviar no bolso “estamos abastecendo no posto mais barato, o jeito é pesquisar, este aqui é o posto mais barato da cidade”, afirmou Carlos Augusto, aposentado.

Outra estratégia adotada é utilizar menos o veículo e optar por transportes mais baratos “parar um pouco, só rodar o necessário, andar de moto eu tenho moto também”, frisou Revaldir Rebelos, agricultor. De acordo com Revaldir os aumentos praticados pelo governo são abusivos “eu acho um abuso desse governo, ele está explorando, nosso país vizinho a gasolina é tão barata, então estamos pagando pelos pecadores”, conclui.



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