Começou em Rondônia a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, o estado figura em 5º lugar no ranking nacional de violência, estando atrás dos estados de Roraima, Pará, Goiás e Mato Grosso.
Rondônia carrega os dados onde a cada mil mulheres, 2,1% receberam medidas protetivas em 2017 pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ/RO). Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Foram 2.155 medidas cedidas em 2017, apenas 148 a menos em relação ao ano de 2016 no Estado.
s 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo, segundo a ONU Mulheres Brasil.
No Brasil, a Campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra, de acordo com a Procuradoria Especial da Mulher. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 150 países participam da campanha.
A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas” e assassinadas em 1960 por fazerem oposição ao governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961, quando foi deposto.