Comerciantes e empresas de ônibus amargam prejuízos com a falta de investimentos na rodoviária de Porto Velho.
Ônibus que vão e vem diariamente se quebram antes mesmo de realizar o embarque e desembarque dos passageiros.
As marcas do abandono se fazem presentes no entorno. Um canal que passa dentro do terreno onde abriga o terminal, mato, lixo, locais abandonados que servem de residência a usuários de drogas, tudo vira evidência aos passageiros que chegam à capital de Rondônia. Todos os locais próximos são proibidos estacionar. O único local permitido custa R$7,00 à hora. Para o embarque e desembarque no máximo 3 carros cabem no espaço para um lugar que recebe 1.350 passageiros diariamente. Em feriados prolongados, cerca 2.160, 60% de aumento segundo o DER. Há mais de 30 anos, o piso e o teto são os mesmos, poucos lugares para sentar e comodidade para o passageiro, ainda ninguém viu. Quem paga aluguel à administração, precisa disputar com ambulantes.
Em reunião recente no gabinete do Governador Marcos Rocha com o Prefeito Hildon Chaves, foi firmado que a prefeitura assumiria novamente a rodoviária, mas uma nova só seria construída através de uma PPP, Parceria Público Privada, algo que ainda não se sabe quando vai acontecer.
Os restos da caixa de gordura vão para uma das principais vias da capital, a AV. Carlos Gomes. Algo que não agrada aos taxistas que trabalham no ponto do local.
A rodoviária de Porto Velho está em primeiro lugar no ranking das rodoviárias com pior infraestrutura para uma rodoviária de capital no Brasil. A segurança também fica comprometida por conta de usuários de drogas que continuam utilizando entorpecentes no local, algo que assusta os passageiros, como é o caso de miguel, esse cubano que está de passagem pelo país.
A maioria das rodoviárias no estado de Rondônia é administrada por uma empresa.
