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SAÚDE

Confúcio disse que Heuro foi sua grande frustração 

Senador disse que foi um erro da PF suspender a obra do maior hospital de Rondônia

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 27/05/2020 às 06h15min | Atualizado 27/05/2020 às 12h57min

Senador Confúcio Moura em entrevista para o programa Fala Rondônia (Foto: Reprodução RedeTV)

Durante entrevista ontem (26), ao programa Fala Rondônia, pela Rede TV! Rondônia, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que sua grande frustração como governador de Rondônia foi não conseguir tempo para construir o Heuro (Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia) que substituiria o saturado Pronto Socorro João Paulo II. “Foi um erro grosseiro da Polícia Federal que paralisou a obra alegando superfaturamento”, afirmou.

O senador também disse que até hoje a Polícia Federal não conseguiu provas para instaurar o inquérito. “O Heuro estava programado para ser uma Parceria Público Privada com uma empresa da Bahia, que apresentou preço abaixo do previsto, tinha dinheiro em caixa e poderia estar pronto”, considerou.

Questionado pelo apresentador Marcelo Bennesby, o senador disse que nesse momento de pandemia, o Heuro seria fundamental, pois teria 238 leitos e faria o que o João Paulo II não tem estrutura para fazer.

Confúcio Moura também elogiou os profissionais de saúde de Rondônia que tem feito brilhante trabalho, apesar de não ter condições. “Os servidores são extraordinários porque atuam numa condição muito difícil e ainda fazem um trabalho muito bom”, elogiou.

Covid-19

Outro assunto destacado na entrevista foi a participação do senador rondoniense na Comissão do Senado, criada para fiscalizar os recursos destinados para o combate ao novo coronavirus e à Covid-19. Confúcio Moura é presidente da comissão com atuação em todo o país. “Estou fazendo os relatórios quinzenais e postando no portal do Senado, dando transparência às aplicações dos recursos”, destacou.

O senador Confúcio criticou a quebra do isolamento social precipitada e disse que o Brasil ficará com um déficit nas contas públicas, estimadas em R$ 800 bilhões, devendo levar dez anos para reequilibrar.



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