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Diário da Amazônia

Congresso ainda diverge do governo sobre reforma

Líderes partidários dizem que a reforma é apenas uma parte das matérias discutidas pelos parlamentares.

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Publicado: 20/07/2020 às 18h02min

Embora demonstre apoio à proposta do governo de unificar impostos como PIS e Cofins, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende que o Congresso siga com o debate em torno de uma proposta mais ampla. Líderes partidários ressaltam que a primeira fase da reforma do governo, prevista para ser entregue ao Congresso nesta terça-feira (21), representa apenas uma parte das matérias discutidas pelos parlamentares. Por isso, querem que o texto seja acoplado a uma proposta abrangente. Nos bastidores, membros da equipe econômica afirmam que não há consenso para essa ampliação de escopo da reforma tributária no momento. Atualmente, há duas PECs (propostas de emenda à Constituição) que envolvem simplificação de tributos no Congresso: a 45, na Câmara, e a 110, no Senado.

GUEDES TENTA REDUZIR
CRÍTICAS SOBRE ATRASO

Apesar de considerar mais urgente a reformulação de programas sociais, o ministro Paulo Guedes, da Economia, decidiu enviar a primeira fase da reforma tributária na tentativa de reduzir críticas sobre o atraso do governo para entrar no debate. O texto do governo unifica PIS e Cofins para criar uma Contribuição sobre Bens e Serviços. A alíquota deve ficar em 12%. Maia disse que a proposta do governo segue a que tramita na Câmara e da PEC no Senado. “O governo acredita que seria bom avançar com essa primeira unificação e depois avançar com a unificação completa das PECs 45 e 110. Eu acredito que podemos ser otimista e aprovar a PEC que incluiria tudo”, afirmou. Segundo ele, a ideia é unificar primeiro os impostos federais e, com o tempo, substituir os demais, por causa do período de transição.

Fonte: FolhaPress



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