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Diário da Amazônia

Cooperativa quer aumentar meta de coleta de óleo de fritura

Foi o que informou nesta sexta-feira (18), o presidente da entidade, Celso Luiz.

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 18/09/2020 às 16h30min

Foto: Divulgação

Aumentar até o final do primeiro semestre de 2021 a quantidade de coleta de óleo de fritura residencial e comercial. Esta é a meta da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná (Coocamarji). Foi o que informou nesta sexta-feira (18), o presidente da entidade, Celso Luiz. Segundo ele, mensalmente, são descartados de forma incorreta mais de cinco mil litros do material no Meio Ambiente. Atualmente, essa coleta não passa de 150 litros por mês.

Celso Luiz à reportagem do Diário da Amazônia disse que o trabalho da cooperativa através de seus cooperados, já foi iniciado, com o apoio da secretaria de Meio Ambiente do município. Ele explicou que todas as equipes ao chegar em alguma residência, procurar explicar sobre o pedido de óleo queimado, conscientizando o cidadão da importância de procurar evitar o descarte desse material de qualquer forma. “Geralmente, esse óleo é jogado pelo ralo, e a maioria, vai para as vias públicas, chegando aos igarapés, canais, lagos e rios da cidade”, explicou.

150 litros mês

No momento, os colaboradores da Coocamarji conseguem coletar, em média, 150 litros de óleo de fritura, mensalmente. A meta é alcançar próximo de 2,5 mil litros até junho de 2021, que representa a metade descarta todos os meses por residências e o comércio (restaurantes). Todo o óleo de fritura coletado em Ji-Paraná, atualmente, segue para uma indústria de Goiás, mas, Celso Luiz disse estar em diálogo com uma empresa local para que esse produto fique no município. “Esperamos fechar essa parceria nos próximos dois meses”, disse otimista. A instituição deixa para o colaborador embalagens de cinco e 40 litros, para que ele posta estocar o produtor com segurança.

Alerta

Celso Luiz também fez um alerta para as pessoas que são colaboradora dos cooperados da Coocamarji. Segundo ele, catadores de rua que não fazem parte da equipe da instituição, estão retirando o material recicláveis da lixeira, e, deixando o lixo espalhado. “Estamos levando a culpa por algo que não praticamos. É preciso que essas pessoas sejam identificadas e responsabilizadas”, declarou.



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