O 2º Grupamento de Corpo de Bombeiros Militar (2º GBM) com sede em Ji-Paraná alertou esta semana a região central do Estado, para o aumento do número de queimadas tanto urbanas, quanto rural. A preocupação é do comandante do órgão, capitão BM José Aparecido (Dos Santos). Segundo ele, em 2018, foram registradas 168 chamadas na Central de Atendimento, sendo à maioria das queimadas, praticadas por pessoas não identificadas, resultando em grande prejuízo para terceiros, e principalmente, ao Meio Ambiente.
A cada ciclo de estação, os focos de incêndio surgem em pequena ou grande proporção. (Foto: Arquivo)
Para tentar diminuir os índices de queimadas, Dos Santos informou já ter tomado conhecimento que outros órgãos ligados ao Meio Ambiente como secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Polícia Ambiente e secretaria de Meio Ambiente (Semeia) já estariam com uma programação de ações preventivas, principalmente, nos bairros mais distantes do centro como forma de conscientizar e orientar a comunidade a forma correta de como queimar o lixo doméstico.
Ainda segundo o comandante, praticamente todos os dias, surgem focos de incêndio, e quando sai uma viatura para atender este tipo de caso, certamente, outros serviços do Corpo de Bombeiros, acaba sendo prejudicados.
Dos Santos também lembrou que a cada ciclo de estação, os focos de incêndio aparecem, seja em pequena ou grande proporção praticada por pessoas, na sua maioria, não identificadas, e quando são, gera vários problemas ao autor que acaba sendo enquadrado pela pratica de crime ambiental, podendo até resultar na prisão em flagrante, e multas de valores entre R$ 200 à R$ 200 mil.
SAÚDE
Esta semana, quem também se manifestou e mostrou preocupação foi o secretário de Meio Ambiente, Reinaldo Pereira. Segundo ele, às reclamações na Central de Atendimento da secretaria aumentou bastante. “As queimadas além de prejudicar o Meio Ambiente, ainda prejudica a saúde das pessoas, principalmente, crianças, adolescentes e idosos, em decorrência da forte fumaça causando ardência nos olhos, dificuldade em respirar, tosse, mal estar, tontura, enjoo, perda ou redução da visibilidade, desmaios e chiado no peito”, lembrou o secretário dos sintomas.
