Em junho, o valor da cesta básica na cidade de Porto Velho registrou queda de 1,20% em relação a maio. O preço de R$ 381,14 foi o décimo terceiro menor valor entre os calculados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nas 27 capitais brasileiras. Em 12 meses, a variação chega a uma redução de 2,33% e, nos seis primeiros meses de 2017, de 0,91%.
Entre maio e junho, houve diminuição do valor médio dos produtos como o tomate (-12,87%), açúcar cristal (-3,65%), banana (-3,13%), arroz agulhinha (-2,14%), café em pó (-1,00%), leite integral (-0,28%) e carne bovina de primeira (-3,35%).
Já as altas foram anotadas para pão francês (0,18%), óleo de soja (0,56%), manteiga (0,68%), farinha de mandioca (2,00%) e feijão carioquinha (19,17%).
Em 12 meses, cinco produtos tiveram taxa negativa acumulada: feijão carioquinha (-49,29%), óleo de soja (-2,70%), tomate (-2,28%), açúcar (-2,22%) e leite integral (-0,28%).
Outros sete produtos acumularam alta: carne bovina de primeira (2,65%), arroz agulhinha (3,25%), pão francês (3,92%), banana (10,28%), manteiga (17,32%), café em pó (21,12%) e farinha de mandioca (23,39%).
O trabalhador portovelhense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em junho, de 89 horas e 29 minutos, menor que a de maio, de 90 horas e 34 minutos. Em junho de 2016, a jornada ficou em 97 horas e 34 minutos.
Em junho de 2017, o custo da cesta em Porto Velho comprometeu 44,21% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em maio, o percentual exigido foi de 44,75%. Já em junho de 2016, o comprometimento foi de 48,20% do salário mínimo.