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Diário da Amazônia

Daniel Pereira fala da prisão da alta cúpula da Sedam

A operação foi deflagrada no dia 5 deste mês pelos agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas de Cacoal – DRACO

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 12/11/2018 às 11h33min | Atualizado 12/11/2018 às 15h10min

O governador afirmou ainda que foi o responsável pela nomeação da atual diretoria da Polícia Civil (Divulgação Diário da Amazônia)

O governador afirmou que foi o responsável pela nomeação da atual diretoria da Polícia Civil (Divulgação Diário da Amazônia)

O governador Daniel Pereira (PSB) falou pela primeira vez sobre a Operação Pau Oco, deflagrada no dia 5 deste mês na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), quando foram presos integrantes do alto escalão da Secretaria. “Se alguém cometeu alguma irregularidade vai ser punido”, disse o governador, destacando que não vai fazer julgamento antecipado sobre os atos praticados pelos ex-gestores.

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Daniel Pereira lembrou que várias pessoas foram presas em operações policiais e depois não conseguiram provar nada sobre o envolvimento delas nos suspostos esquemas. Ele se referiu às prisões do ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), e do filho do deputado estadual Hermínio Coelho (PCdoB). “Roberto Sobrinho foi preso e depois foi solto. Ninguém conseguiu provar nada e ninguém foi publicamente pedir desculpas. O filho do deputado Herminio Coelho foi outra vítima. Também foi preso em uma operação e nada foi provado contra ele”, observou.

O governador afirmou ainda que foi o responsável pela nomeação da atual diretoria da Polícia Civil que atuou na Operação Pau Oco na Sedam. Ele informou que dois técnicos estão tocando os trabalhos na Sedam. Durante a Operação Pau Oco foram presos o ex-secretário da Sedam, Hamilton Santiago Pereira, ex-secretário adjunto Osvaldo Pitaluga e o ex-assessor especial do governador, Flávio Augusto Tiellet. A Operação resultou ainda no afastamento de 10 servidores.

Deflagrada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas de Cacoal (Draco), a Operação também cumpriu mandados quatro prisões temporárias, duas em flagrante por posse irregular de arma. Segundo as investigações, os funcionários recebiam uma quantia em dinheiro para liberar a extração de madeiras de forma fraudulenta, contando com o envolvimento de empresários donos de madeireiras na região.



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