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Diário da Amazônia

Definidas ações para residencial

Governo, prefeitura e Sistema “S” definem ações para o Orgulho do Madeira, em PVH.

Por Assessoria
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Publicado: 07/04/2016 às 06h05min

O pacto pelo desenvolvimento social dos moradores do conjunto residencial Orgulho do Madeira, localizado na zona Leste,  reuniu representantes de diversos setores

O pacto pelo desenvolvimento social dos moradores do conjunto residencial Orgulho do Madeira, localizado na zona Leste, reuniu representantes de diversos setores

O residencial Orgulho do Madeira, em Porto Velho, é objeto de uma grande mobilização de órgãos estaduais e municipais que estão comprometidas com o bem-estar e desenvolvimento social dos habitantes. Representantes dos setores envolvidos apresentaram, nesta semana, no Palácio Rio Madeira, projetos que têm para consolidar presença no complexo habitacional.

O governador Confúcio Moura participou da reunião e deu o tom do que pretende realizar no residencial. Citando exemplos de condomínio existentes no País, ele afirmou que o Orgulho do Madeira não pode se transformar numa grande favela. “É preciso atuar logo, sem muita teorização”, recomendou.

O empreendimento, conforme o governador, exige um novo modelo educacional, por exemplo. Ele destacou que a população do residencial é constituída de pessoas pobres, que já viviam mal onde estavam e que vão habitar num modelo diferente de habitação.
Para Confúcio, a presença do poder público no Orgulho do Madeira deve ser bem executada e que, quando isto ocorrer, será modelo para outros empreendimentos deste tipo no País.

O governo do Estado mobilizou setores como a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Polícia Militar, Secretaria de Educação, além da prefeitura e Sistema “S”, composto por Sesi/Senai, Sesc/Senac e Sebrae, além da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Seas), a quem compete a coordenação executiva das ações. Todos estão envolvidos no projeto Plataforma de Governança para o Residencial Orgulho do Madeira.

A liderança do plano está a cargo da Seas e a coordenação com a Casa Civil, que foi representada pela subchefe Cira Moura.

Os órgãos estaduais participam deste projeto no âmbito de suas competências, juntamente com a prefeitura. O Sistema “S” atuará para levar aos moradores os serviços que ensejarão o desenvolvimento social com cursos, por exemplo. No caso do Sebrae, por exemplo, uma das iniciativas será o estímulo aos pequenos empreendedores do próprio complexo habitacional.

Organização

A Coordenadoria de Habitação, órgão da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas) detectou sinais de que ainda é baixo o grau de organização social, fato que demanda intervenção rápida para contribuir para que este item seja melhorado.

Confúcio Moura propõe que a presença oficial no residencial também contribua para que os moradores sejam conscientizados de que devem valorizar os equipamentos que serão instalados para o bem-estar de todos.

À Secretaria do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Confúcio orientou para que esteja presente com a difusão de informações sobre a necessidade de preservar os mananciais que existem nas proximidades.

A formação de lideranças locais também deve ser estimulada, conforme o governador, para que partam dos próprios moradores as propostas para melhorias em seu ambiente de moradia.

Modelo de Edução diferente

O governador também é a favor de que o modelo educacional que será levado para o residencial seja diferente, que tenha professores comprometidos, também, com a formação para a vida.

“Estamos à frente de um grande desafio, que precisa ser vencido em alta velocidade. Quero deixar aqui um modelo consagrado. E para isto contamos com tantos parceiros para operar este grande milagre”.

Localizado no bairro Mariana, na zona Leste da cidade, o empreendimento Orgulho do Madeira é resultante dos programas habitacionais Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, e Morada Nova, do governo de Rondônia.

Nas obras estão envolvidos R$ 258 milhões, sendo R$ 39, 5 milhões a contrapartida do Estado. O residencial é constituído por 3.744 apartamentos e 256 casas. Quando todas as unidades estiverem ocupadas, o que deve ocorrer até o final do ano, haverá ali em torno de 16 mil pessoas.

 



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