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PLANTÃO DE POLÍCIA

Delegados do Amapá entregam os cargos

Um grupo de aproximadamente 67 delegados entregaram ontem seus cargos comissionados ao governo do Amapá. Segundo o presidente da..

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Publicado: 24/09/2014 às 13h18min

Um grupo de aproximadamente 67 delegados entregaram ontem seus cargos comissionados ao governo do Amapá. Segundo o presidente da Associação de Delegados de Polícia do Amapá (Adepol AP), delegado Sávio Pinto, o ato é um protesto contra a política de desprestígio com relação à PC e aos delegados. Os pedidos foram protocolados no Palácio do Governo – sede do governo do Amapá -, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC), ontem, às 10h.
“Esse número ainda pode ser maior, acredito que teremos mais adesões até o momento da protocolização dos documentos”, prevê o presidente da Adepol, Sávio Pinto. A concentração dos delegados iniciou a partir das 9h na sede da associação e, às 10h se deslocaram até o Palácio do Setentrião, à Secretaria de Segurança Pública e à Delegacia Geral de Polícia para darem entrada nos documentos.
Os delegados cobram do governo promessas de campanha que não foram cumpridas, como autonomia financeira, orçamentária e administrativa. Além disso, os delegados querem destinação de um orçamento respeitoso para a Polícia Civil do Estado; fortalecimento das prerrogativas dos delegados; paridade salarial com procuradores e defensores.
Segundo Sávio, a medida tomada pelos delegados não vão gerar nenhum prejuízo à população: “Não se trata de greve. Os delegados vão continuar trabalhando normalmente em seus postos, nas delegacias”, esclarece.
“Trata-se apenas de protocolar documentos renunciando aos cargos comissionados, o que se dará coletivamente, com a categoria unida, e todos vestidos de luto, porque é vergonhosa a situação em que os policiais de todo o Estado se encontram”, reforça.
De acordo com o presidente da Adepol, a situação é grave: “Além da necessidade de reforço às prerrogativas dos policiais, falta combustível, os telefones das delegacias estão cortados, policiais têm que se cotizar para comprar até papel A4, enfim, as delegacias estão abandonadas na Capital e no interior”, desabafa.
Ainda segundo o presidente da Adepol, a situação se reveste de maior gravidade por conta da retomada de viaturas que estavam a serviço da Polícia Civil por falta de pagamento de aluguéis.



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