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Diário da Amazônia

Distribuição de medicamentos é descentralizada

Além do CEM, remédios podem ser retirados na Policlínica Rafael Vaz e Silva.

Por Redação e Assessoria Diário da Amazônia
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Publicado: 31/03/2017 às 07h35min

Pelo menos 201 tipos de medicamentos são distribuídos gratuitamente à população

A população de Porto Velho conta com mais uma farmácia para a dispensa de remédios da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remune). Antes a distribuição acontecia somente no Centro de Especialidades Médicas (CEM), agora o serviço funciona também na policlínica Rafael Vaz e Silva.

Pelo menos 201 tipos diferentes de medicamentos são distribuídos gratuitamente a qualquer pessoa, desde que tenha em mãos a receita médica, o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) do paciente, documento com foto e comprovante de residência. A lista inclui drogas para hipertensão, diabetes, saúde da mulher, saúde mental, entre outros tipos.

“A receita não precisa ser do SUS ou de Porto Velho. O sistema implantado capta as informações da origem da prescrição para contabilizar a quem nós estamos atendendo”, explicou a gerente da assistência farmacêutica municipal, Lígia Arruda Silveira.
Lígia detalha ainda que o cidadão tem acesso a todas as informações por meio do programa “Assistência Farmacêutica”, que podem ser consultadas na página principal do portal da prefeitura, o www.portovelho.ro.gov.br. “Lá tem a lista de medicamentos distribuídos e caso algum esteja em falta, é apresentada a justificativa e o andamento do processo de aquisição em que se encontra no momento”, disse.

Além de descentralizar a distribuição inclusive dos medicamentos de saúde mental, anteriormente entregues somente no Centros de Atenção Psicosocial (Caps), o serviço vem ganhando características cada vez mais humanizadas. Com a presença do profissional farmacêutico conforme preconiza a legislação, o cidadão esclarece dúvidas e recebe orientações com relação ao tratamento medicamentoso prescrito.

“Tem funcionado bem, a gente espera que com a divulgação, a gente receba um maior número de pacientes e o nosso objetivo é esse mesmo, de prestar uma atenção de qualidade, para que o nosso usuário fique satisfeito com a rede municipal”, argumentou a farmacêutica, Maíra Oliveira Nery.

Outra vantagem é que de acordo com a produção dos farmacêuticos, o município recebe recursos do Governo Federal para investimentos na saúde. “Então mensalmente , de acordo com o número de atendimentos realizados por eles, o município arrecada esse valor repassado pelo Ministério da Saúde para aplicação na capital. Na prática, com uma farmácia a mais, teremos mais repasses a receber”, completou.

Em pouco mais de uma semana foram atendidas mais de 700 pessoas. A proposta da prefeitura é ampliar ainda mais, chegando a cinco diferentes pontos na cidade. A farmácia da policlínica funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h, enquanto a do CEM funciona de segunda à sexta, de 7h às 19h.

“É uma determinação do prefeito facilitarmos a vida do munícipe. A próxima etapa é instalar na zona Leste, na Policlínica Hamilton Gondin e depois na zona Sul, na Manoel Amorim de Matos”, concluiu Lígia.



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