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Diário da Amazônia

Distrito de Nova Londrina registra baixo índice de dengue

o índice de focos da doença no Distrito de Nova Londrina é considerado baixo.

Por Assessoria
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Publicado: 04/06/2017 às 05h35min

As ações de prevenção são reforçadas pela Secretaria

Ao falar de insetos e doenças, a dengue é considerada o assunto principal e não é por acaso, o mosquito da dengue, o Aedes aegypti, é conhecido por todos e a cada dia mostra-se nem um pouco intimidado com a população. Segundo o Departamento de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Ji-Paraná, o índice de focos da doença no Distrito de Nova Londrina é considerado baixo.

Segundo a enfermeira da Unidade Básica de Saúde (UBS) Nova Londrina, Luciana Santana, é importante se prevenir. “Apesar do baixo índice de moradores que adquiriram doenças causadas por insetos, devem se prevenir, manter os ambientes residenciais limpos e sem acúmulos de água”, alertou. Para ela, a prevenção contra os insetos também ocorre com uma atenção especial ao saneamento básico, “por ser essencial para o combate como, por exemplo, a vacinação contra a febre amarela, também causada por um mosquito”.

“A UBS possui vacinação contra a febre amarela, todas as quartas-feiras, no período da manhã, estamos dando atenção a esse caso que vem se agravando em várias regiões, claro que possui critérios, mas haver a vacinação onde no caso priorizamos crianças e pessoas que vivem, quem sabe, em áreas de risco ou perto de focos permanentes, porém está acessível à população”, informou o técnico de enfermagem da UBS, Aparecido José.

Luciana listou os principais sintomas de uma pessoa que contraiu dengue. “Febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos, náuseas, vômitos, tonturas…”. A enfermeira ainda ressaltou que existem dois tipos de dengue, “as duas não menos grave uma que a outra, elas são: a dengue clássica e a dengue hemorrágica”. (Ingrid Peres Viana)

André Galício, recepcionista de hotel, contou como foi sua experiência ao contrair a dengue. “Foi uma péssima experiência, fiquei 10 dias em repouso e tomando remédios diários para obter uma melhora”. Já Célia Maria, funcionária publica, relatou que “todas as quatro vezes em que contrai dengue estava na área urbana, então sendo esse um dos fatores por eu preferir ficar no sítio, todas às vezes fiquei muito ruim, porém as vezes em que contrai foram todas diferentes uma da outra”.

Ellen Peres, moradora do Distrito, fez uma observação em especial. “É preciso à união de forças para uma ação eficaz contra a doença, temos que pensar não só em si mesmo, mas também nas pessoas que moram ao nosso redor, do que adianta limpar o nosso próprio quintal, se o vizinho não conserva a limpeza no quintal dele”.

Parcerias firmadas para ações 

“Já contamos com a ajuda da UBS de Nova Londrina, por possuir um sistema de apoio, ou seja, agentes de saúde que passam de casa em casa orientando os moradores e até mesmo procurando e acabando com os focos de dengue nas moradias”, disse o diretor da UBS Nova Londrina, Sebastião Sabá. “Distribuindo os agentes de saúde em setores do distrito, pode-se verificar a diminuição dos casos de dengue em Nova Londrina”, informou o agente de saúde José Pereira, que está na profissão há 10 anos.

A moradora Carla Santos destaca a importância dos agentes de saúde. “Eu vejo o serviço deles como indispensáveis, porque em muita das vezes eu não tenho tempo para ficar olhando (…) e esqueço-me de fiscalizar meu próprio quintal. Com a chegada deles, minha atenção se volta toda para isso e, então, considero este tipo de serviço fundamental”.

Casos da doença são divulgados

Segundo o Semusa, Ji-Paraná já registrou 140 casos de suspeitas de dengue, 19 de Zika Vírus e 15 de Chikungunya, só nos dois primeiros meses do ano de 2017, enquanto destes 140 casos, 30 já se confirmaram e estão recebendo os devidos tratamentos.
“Se comparado a Ji-Paraná, Nova Londrina que nestes dois primeiros meses registrou apenas duas suspeitas de dengue, percebe-se que houve uma evolução enorme na conscientização e na realização da limpeza dos quintais, efetuada pelos moradores”, exaltou Sebastião Sabá, diretor da UBS do Distrito.

“Esta conscientização que é feita pelos agentes de saúde ou até mesmo entre a comunidade, esse plano de conscientização parece ter surtido efeito de dois anos para cá, e isso se prova nos números que temos”, comentou José Pereira, agente de Saúde que atua em Nova Londrina.



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