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RONDÔNIA

DNIT recupera cabos no porto da capital

O porto está interditado desde junho de 2015 pelo rompimento de dois cabos.

Por Daniela Castelo Branco Diário da Amazônia
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Publicado: 26/06/2017 às 05h00min

O porto está interditado desde 23 de junho de 2015, complicando o transporte

Na última quarta-feira (21), começaram as obras para a implementação dos cabos no Porto de cargas Cai N’Água. O porto que está interditado desde o dia 23 junho de 2015 pelo rompimento de dois cabos de sustentação da plataforma principal, completa dois anos e só agora vislumbra sua benfeitoria, que está prevista para ser concluída no próximo mês.

As obras estão sendo comandadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em conjunto com a empresa Antoneli Engenharia, os reparos começaram na quarta-feira e já foram construídos duas poitas que darão suporte para a fixação dos cabos, segundo Luciano que trabalha na administração do Dnit no Porto Cai N’Água boa parte do material da obra já se encontra na cidade, a previsão é que dentro de um mês as obras já estejam concluídas.

“Um dos cabos já está aqui em Porto Velho, o restante das peças ainda está chegando do Dnit em Manaus, que é o órgão que está sendo responsável pelas obras aqui, uma boa parte já foi adiantada com a construção das poitas para fixar os cabos, mas é necessário ter um guindaste que está chegando de Manaus para colocar as poitas no rio, a informação é que dentro de um mês as obras estejam concluídas, mas ainda não nos foi informada uma data certa, pois, ainda vai acontecer reuniões com a Marinha”, disse Luciano.

Trabalhadores enfrentam dificuldades no acesso ao porto

Período de seca no Rio madeira compromete

O porto é essencial para o escoamento de mercadorias e transporte de passageiros que saem de Porto Velho para Manaus todos os dias, com o porto ainda interditado o embarque continua sendo feito às margens do rio madeira, sem a menor infraestrutura e segurança. É comum o rio começar perder seu volume entre setembro e outubro, mas parece que o período de seca começou mais cedo este ano, pois, desde maio o nível do rio permanece em declive, uma perda de quase cinco metros são contabilizados em menos de um mês. O fato é que a seca repentina prejudica o escoamento, embarque e dificulta o trajeto das embarcações pelo rio. Para se chegar a embarcação é necessário atravessar uma ponte improvisada de madeira, sem a menor segurança, os trabalhadores precisam escalar um verdadeiro barranco, o que aumenta o risco de acidente. Para o embarque dos peixes foi criada uma esteira improvisada de madeira, é precária a situação dos trabalhadores no Cai N’Água. Segundo os ribeirinhos ontem pescadores mediram as margens do Madeira, até o fundo existe uma média de 6 metros, o que ainda é tido como considerável, mas a perda do volume de água já começa a afetar no embarque e desembarque de cargas e passageiros.



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