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Diário da Amazônia

Dodge quer investigar seis senadores do MDB

Fachin questionou quem seriam os alvos do inquérito que apura repasses de R$ 40 milhões.

Por Diário do Poder
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Publicado: 08/06/2018 às 18h14min

Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, encaminhou o pedido ao Supremo

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a relação dos alvos de um inquérito que apura repasses de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB. A Procuradoria-Geral da República quer investigar seis senadores, dois ex-ministros e um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

O inquérito foi aberto por Fachin no dia 16 de maio. Um dia depois, o ministro do Supremo questionou a PGR quem seriam os alvos, já que não estava claro quem seria efetivamente investigado no inquérito.

De acordo com a procuradora-geral, os investigados são os senadores Renan Calheiros(AL); Jader Barbalho (PA); o presidente do Senado,Eunício Oliveira (CE); Eduardo Braga (AM); Valdir Dodge quer investigar seis senadores do MDB Fachin questionou quem seriam os alvos do inquérito que apura repasses de R$ 40 milhões. José Cruz/Agência Brasil Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, encaminhou o pedido ao Supremo Raupp (RO); Dário Berger (SC); ministro do TCU, Vital do Rêgo (PB); e os ex-ministros Helder Barbalho (PA) Guido Mantega.

Inicialmente, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves foi citado pela PGR. Dodge pede que o caso seja enviado à  primeira instância, já que há possibilidade de uma investigação em separado ao inquérito original.

Já os senadores Romero Jucá, Edison Lobão e Roberto Requião — também citados inicialmente — não serão incluídos, porque, de acordo com Dodge, não há motivos suficientes para investigá-los neste momento.

O inquérito é baseado nas delações de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F. De acordo com Machado, chegou ao seu conhecimento que a JBS, do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT.

O ex-senador cita os senadores que estariam supostamente envolvidos: Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO) e Roberto Requião (PR), “dentre outros”.

Já de acordo com Saud, houve pagamento de aproximadamente R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT. O pagamento era uma tentativa do PT contar com o apoio do partido para as eleições de 2014.



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