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SAÚDE

Doença em surto na Bolívia deixa Rondônia em alerta

Coqueluche é uma doença infecciosa e quatro estados que fazem fronteira com a Bolívia devem estar em alerta.

Por Redação SGC
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Publicado: 04/09/2023 às 07h02min | Atualizado 04/09/2023 às 09h35min

Doença em surto na Bolívia deixa Rondônia em alerta (DIvulgação)

Com o aumento dos casos de coqueluche na Bolívia, várias Secretarias de Saúde em Rondônia intensificaram suas medidas de vigilância contra essa doença infecciosa. A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella Pertussis e é conhecida por causar crises de tosse seca, afetando as vias respiratórias.

Casos anteriores em Rondônia

Em 2023, um caso de coqueluche foi registrado em Vale do Anari, Rondônia. De acordo com o Ministério da Saúde, os estados que fazem fronteira com a Bolívia, incluindo Rondônia, devem estar em alerta contra essa doença altamente transmissível.

Veja os sintomas

A coqueluche é mais grave em recém-nascidos e crianças pequenas, sendo a quinta causa de mortalidade infantil evitável no Brasil. A vacinação é fundamental para prevenir essa doença. No entanto, a imunidade proporcionada pela vacina não é permanente, necessitando de reforços em determinadas idades.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite) para menores de 7 anos, que confere imunidade por 6 a 10 anos, dependendo das doses. Os sintomas podem variar de leves a graves, sendo semelhantes aos de um resfriado comum:

  • Mal-estar geral.
  • Corrimento nasal.
  • Tosse seca.
  • Febre baixa.

Como a Coqueluche se espalha?

A coqueluche é altamente contagiosa e é transmitida principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas, através de gotículas liberadas pela tosse, espirro ou fala. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

De acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento de 43,6% nos casos de coqueluche no Brasil em relação a 2021, com 227 casos confirmados em 2023. Isso interrompeu uma tendência de queda nos casos anuais que se mantinha desde 2015, levando a preocupações renovadas sobre a disseminação da doença.



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