Com o aumento dos casos de coqueluche na Bolívia, várias Secretarias de Saúde em Rondônia intensificaram suas medidas de vigilância contra essa doença infecciosa. A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella Pertussis e é conhecida por causar crises de tosse seca, afetando as vias respiratórias.
Em 2023, um caso de coqueluche foi registrado em Vale do Anari, Rondônia. De acordo com o Ministério da Saúde, os estados que fazem fronteira com a Bolívia, incluindo Rondônia, devem estar em alerta contra essa doença altamente transmissível.
A coqueluche é mais grave em recém-nascidos e crianças pequenas, sendo a quinta causa de mortalidade infantil evitável no Brasil. A vacinação é fundamental para prevenir essa doença. No entanto, a imunidade proporcionada pela vacina não é permanente, necessitando de reforços em determinadas idades.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite) para menores de 7 anos, que confere imunidade por 6 a 10 anos, dependendo das doses. Os sintomas podem variar de leves a graves, sendo semelhantes aos de um resfriado comum:
A coqueluche é altamente contagiosa e é transmitida principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas, através de gotículas liberadas pela tosse, espirro ou fala. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
De acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento de 43,6% nos casos de coqueluche no Brasil em relação a 2021, com 227 casos confirmados em 2023. Isso interrompeu uma tendência de queda nos casos anuais que se mantinha desde 2015, levando a preocupações renovadas sobre a disseminação da doença.