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Diário da Amazônia

Educadores analisam índice do Ideb

Gestores e supervisores escolares da jurisdição da Coordenadoria de Regional de Ensino (CRE) de Cacoal se reuniram ontem para analisar os..

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Publicado: 07/11/2014 às 16h25min | Atualizado 28/04/2015 às 22h39min

Reunião foi na Coordenadoria Regional de Ensino de Cacoal que estudaram resultados do MEC divulgados em setembro

Reunião foi na Coordenadoria Regional de Ensino de Cacoal que estudaram resultados do MEC divulgados em setembro

Gestores e supervisores escolares da jurisdição da Coordenadoria de Regional de Ensino (CRE) de Cacoal se reuniram ontem para analisar os resultados do Ideb, divulgados em setembro deste ano. A regional comemora o crescimento do índice em algumas escolas que se destacam com média superior a apontada pelo Ministério da Educação (MEC) e também reviu fatores para aquelas que tiveram dificuldades no cumprimento. “Nós temos várias escolas com boa média, mas a escala de notas do MEC vai de 0 a 10, então podemos avançar ainda mais”, pontuou Célia Klein que é coordenadora pedagógica da regional.

Segundo a coordenadora, a escola Celso Ferreira da Cunha que fica no distrito de Riozinho teve 14 pontos de melhoria em dois anos, passou de nota 2,6 em 2011, para nota 4,0 em 2013. Célia informou ainda que a maior média foi 6,4 da Escola Fernanda Souza de Paula da cidade de Espigão do Oeste que na oportunidade apresentou as atividades que vem sendo realizadas na escola para atingir e garantir posicionamento na média. De sexto ao nono ano, a melhor nota ficou com a Escola Cora Coralina de Cacoal atingido 5,5 de média – que também apresentaram as ações que desenvolvem. Crescendo 14 pontos.

De acordo com o Plano Nacional de Educação a meta é que as escolas do Brasil cheguem com média 6 até 2021. Entre os critérios de avaliação estão a evasão escolar e a reprovação dos alunos. Na média estadual do exame Rondônia passou de 4,7 em 2011 para 5,4 em 2013. Na avaliação geral Cacoal também aparece em destaque, passando de uma média 5,0 em 2011 para media 5,7 no ano passado. Conforme a coordenadoria, a regional prioriza a adequação de professores e disciplinas, ou seja, cada professor só ministra aulas de sua área de formação. Em relação a outros Estados, Rondônia também aparece bem colocado no ranking do Ideb, com 3,4, a mesma média de estados como Paraná, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Com a presença de gestores e supervisores escolares das 14 cidades pertencentes a regional de Cacoal, foram conduzidas atividades por cada uma das que apresentação alteração nos índices de avaliação. A coordenadora atribuiu o bom resultado a diversos fatores, sendo um deles o fato de algumas escolas funcionarem em período integral. “Na Escola Celso Ferreira da Cunha, por exemplo, foi implantado o projeto Guaporé, com atividades para os alunos durante todo o dia”, explicou Célia. Em outras escolas, que já tinham um resultado acima da média estadual, de 4,4, os números também foram animadores. “A média do Estado é de 4,4, então estas escolas estão acima da média, mas enquanto tem escolas que subiram a pontuação de dois a três pontos, a Celso Ferreira subiu 14 pontos”, analisou. Outro motivo para comemoração é o fato de que a escola era considerada prioritária, devido ao baixo desempenho no Ideb.

De acordo com as informações da CRE, a instituição de ensino com o melhor resultado nas avaliações aplicadas do 4º ao 7º ano foram a escola Fernanda, de Espigão d’Oeste, que subiu da média 5,7 para 6,4. Em segundo lugar ficou a escola Bernardo Guimarães que subiu de 5,2 para 6,2. Já no Ideb aplicado aos anos finais do Ensino Fundamental, foram em primeiro lugar a escola Cora Coralina, de Cacoal, de 4,3 para 5,5.



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