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Eletrobras: A Energia em Pauta

“A Energia em Pauta”. Este foi o tema norteador do I Encontro de Jornalistas realizado pela Eletrobras Distribuição Rondônia, na..

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Publicado: 14/08/2014 às 13h07min | Atualizado 29/04/2015 às 03h11min

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Convidados conhecem a sala de comando de operações das turbinas da usina hidréletrica Santo Antônio

“A Energia em Pauta”. Este foi o tema norteador do I Encontro de Jornalistas realizado pela Eletrobras Distribuição Rondônia, na última terça-feira (12). Na abertura do evento, o presidente da empresa, Luiz Marcelo Reis de Carvalho, disse que é importante continuar desenvolvendo a governança corporativa, aplicando novas práticas que regem os diversos relacionamentos da Eletrobras junto à sociedade. Para isso, “é necessário evidenciar a transparência da prestação de contas, agir com equidade e responsabilidade. Fundamentados nesses princípios, trabalharemos para o alcance do equilíbrio econômico-financeiro, ambiental e social, considerando que temos que atender uma população com mais de 1,5 milhão de habitantes em todo o Estado”, declarou.

Ainda de acordo com o presidente da Eletrobras, a realização do encontro consolida tais princípios “porque temos a oportunidade de esclarecer os aspectos técnicos, econômicos e institucionais do setor elétrico, para os profissionais de comunicação que atuam na mídia local. Além disso, tornamos público que buscamos sempre melhorar nossos serviços e também que fazemos os investimentos de forma prudente”, assegura Carvalho.

O evento foi marcado por dois momentos: pela manhã realizou-se uma visita à Hidrelétrica de Santo Antônio Energia e à tarde houve palestras sobre a “Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica em Rondônia” – apresentada pelo gerente do Departamento de Engenharia do Empreendimento, Neil Alden Cavalcante de Souza; “Fraude de Energia Elétrica, Um Problema de Todos” – ministrada pelo gerente do Departamento de Mediação e Combate às Perdas, Ailton Rodrigues dos Santos – ambos da Eletrobras – e a “Cobertura Jornalística sob o Panorama atual do setor Elétrico” – tema abordado pela jornalista Anna Flávia Rochas, especialista do setor elétrico da Agência Thomson Reuters.

Jornalistas capacitados no assunto

A jornalista Anna Flávia salientou sobre a importância de fazer um jornalismo cada vez mais especializado. Segundo ela, elaborar matérias sobre e para o setor elétrico não é tarefa fácil: requer muita atenção e estudo. “Ao escrever, precisamos ter o cuidado com as fontes de informações e com os termos técnicos, que muitas vezes dificultam e tiram a clareza da notícia. Precisamos, também, aprender a lidar com as inúmeras pressões do dia dia que nos afetam; tais como o tempo para produção e edição das matérias; a compilação dos dados – nem sempre há espaço para colocarmos tudo sobre o assunto e quanto a disponibilidade e confiabilidade das fontes de informações. Além disso, os textos devem ter um conteúdo que interesse ao leitor e deve-se evitar a linguagem técnica o máximo possível, para auxiliar na compreensão dos leitores”, argumenta.

Evento contou com visita à usina de Santo Antônio

Evento contou com visita à usina de Santo Antônio

A energia do futuro para o mundo

O engenheiro eletricista, Neil Souza, ressalta a importância de se utilizar as diversas fontes de produção de energia – carvão mineral, eólica, gás natural, óleo combustível, diesel e nuclear – “principalmente, considerando-se que moramos em um país com dimensões continentais, com uma população que ultrapassa os 200 milhões”. Porém, “a fonte predominante no Brasil é a hidráulica – aquela que é gerada pelas 3.152 hidrelétricas, garantindo cerca de 70% de toda a nossa energia”, explica. Ainda segundo Souza, a hidroeletricidade tem o menor custo se comparada às demais.

Um quadro da competitividade entre as fontes, no Brasil, indica que a hidroeletricidade teve um custo, em 2013, de R$180 por MWh, enquanto que a gerada por óleo diesel – que é a mais cara – de R$ 780 MWh. “No futuro vamos chegar a um momento em que a humanidade precisa optar pela energia gerada pelas hidrelétricas – que representa atualmente a otimização do desenvolvimento – ou se vamos ficar alienados, entravados, diante das questões socioambientais. Aqui, no Estado, as usinas do Madeira contribuíram com cerca de 800 megawatts; portanto, temos reserva de energia e podemos ficar tranquilos por um longo período”, declarou o engenheiro.

Para o gerente Ailton Santos é importante salientar que as pessoas sejam conscientizadas que são corresponsáveis com a Eletrobras para evitar as perdas de energia, que acontecem anualmente por causa das fraudes. Santos explicou que há pelos menos dois tipos de perdas. Primeiro, são aquelas consideradas de origem técnicas e estão associadas ao transporte de energia elétrica e isto acontece pelas redes de transmissão e distribuição envolvidas. Segundo, são as oriundas da comercialização e estão associadas a furtos, fraudes, desvios, entre outras. “Em 2013, participamos da ‘Operação Tolerância Zero’ em parceria com a polícia militar, o Detran, Semusa e outros órgãos e isso nos possibilitou detectar muitas áreas onde haviam fraudes e furtos de energia elétrica na Capital. É preciso esclarecer que esta é uma prática criminosa. Com a ação conjunta, foi possível fazer a retirada de ligações clandestinas. Todo mundo sai perdendo com isso. É preciso denunciar. No ano passado, foram mais de R$ 2,1 milhões em perdas”, conclui.

Por Edilene Santiago

Convidados conhecem a sala de comando de operações das turbinas da usina hidréletrica Santo Antônio

Convidados conhecem a sala de comando de operações das turbinas da usina hidréletrica Santo Antônio

“A Energia em Pauta”. Este foi o tema norteador do I Encontro de Jornalistas realizado pela Eletrobras Distribuição Rondônia, na última terça-feira (12). Na abertura do evento, o presidente da empresa, Luiz Marcelo Reis de Carvalho, disse que é importante continuar desenvolvendo a governança corporativa, aplicando novas práticas que regem os diversos relacionamentos da Eletrobras junto à sociedade. Para isso, “é necessário evidenciar a transparência da prestação de contas, agir com equidade e  responsabilidade. Fundamentados nesses princípios, trabalharemos para o alcance do equilíbrio econômico-financeiro, ambiental e social, considerando que temos que atender uma população com mais de 1,5 milhão de habitantes em todo o Estado”, declarou.
Ainda de acordo com o presidente da Eletrobras, a realização do encontro consolida tais princípios “porque temos a oportunidade de esclarecer os aspectos técnicos, econômicos e institucionais do setor elétrico, para os profissionais de comunicação que atuam na mídia local. Além disso, tornamos público que buscamos sempre melhorar nossos serviços e também que fazemos os investimentos de forma prudente”, assegura Carvalho.
O evento foi marcado por dois momentos: pela manhã realizou-se uma visita à Hidrelétrica de Santo Antônio Energia e à tarde houve palestras sobre a “Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica em Rondônia” – apresentada pelo gerente do Departamento de Engenharia do Empreendimento, Neil Alden Cavalcante de Souza; “Fraude de Energia Elétrica, Um Problema de Todos” – ministrada pelo gerente do Departamento de Mediação e Combate às Perdas, Ailton Rodrigues dos Santos  – ambos da Eletrobras – e a “Cobertura Jornalística sob o Panorama atual do setor Elétrico” – tema abordado pela jornalista Anna Flávia Rochas, especialista do setor elétrico da Agência Thomson Reuters.

Porque temos a oportunidade de esclarecer os aspectos técnicos, econômicos e institucionais do setor elétrico.
Luiz de Carvalho, Eletrobras

Jornalistas capacitados no assunto   

A jornalista Anna Flávia salientou sobre a importância de fazer um jornalismo cada vez mais especializado. Segundo ela, elaborar matérias sobre e para o setor elétrico não é tarefa fácil: requer muita atenção e estudo. “Ao escrever, precisamos ter o cuidado com as fontes de informações e com os termos técnicos, que muitas vezes dificultam e tiram a clareza da notícia. Precisamos, também, aprender a lidar com as inúmeras pressões do dia dia que nos afetam; tais como o tempo para produção e edição das matérias; a compilação dos dados – nem sempre há espaço para colocarmos tudo sobre o assunto e quanto a disponibilidade e confiabilidade das fontes de informações. Além disso, os textos devem ter um conteúdo que interesse ao leitor e deve-se evitar a linguagem técnica o máximo possível, para auxiliar na compreensão dos leitores”, argumenta.

A energia do futuro para o mundo

Evento contou com visita à usina de Santo Antônio

Evento contou com visita à usina de Santo Antônio

O engenheiro eletricista, Neil Souza, ressalta a importância de se utilizar as diversas fontes de produção de energia – carvão mineral, eólica, gás natural, óleo combustível, diesel e nuclear – “principalmente, considerando-se que moramos em um país com dimensões continentais, com uma população que ultrapassa os 200 milhões”. Porém, “a fonte predominante no Brasil é a hidráulica – aquela que é gerada pelas 3.152 hidrelétricas, garantindo cerca de 70% de toda a nossa energia”, explica. Ainda segundo Souza, a hidroeletricidade tem o menor custo se comparada às demais.
Um quadro da competitividade entre as fontes, no Brasil, indica que a hidroeletricidade teve um custo, em 2013, de R$180 por MWh, enquanto que a gerada por óleo diesel – que é a mais cara – de R$ 780 MWh. “No futuro vamos chegar a um momento em que a humanidade precisa optar pela energia gerada pelas hidrelétricas – que representa atualmente a otimização do desenvolvimento – ou se vamos ficar alienados, entravados, diante das questões socioambientais. Aqui, no Estado, as usinas do Madeira contribuíram com cerca de 800 megawatts; portanto, temos reserva de energia e podemos ficar tranquilos por um longo período”, declarou o engenheiro.
Para o gerente Ailton Santos é importante salientar que as pessoas sejam conscientizadas que são corresponsáveis com a Eletrobras para evitar as perdas de energia, que acontecem anualmente por causa das fraudes. Santos explicou que há pelos menos dois tipos de perdas. Primeiro, são aquelas consideradas de origem técnicas e estão associadas ao transporte de energia elétrica e isto acontece pelas redes de transmissão e distribuição envolvidas. Segundo, são as oriundas da comercialização e estão associadas a furtos, fraudes, desvios, entre outras. “Em 2013, participamos da ‘Operação Tolerância Zero’ em parceria com a polícia militar, o Detran, Semusa e outros órgãos e isso nos possibilitou detectar muitas áreas onde haviam fraudes e furtos de energia elétrica na Capital. É preciso esclarecer que esta é uma prática criminosa. Com a ação conjunta, foi possível fazer a retirada de ligações clandestinas. Todo mundo sai perdendo com isso. É preciso denunciar. No ano passado, foram mais de R$ 2,1 milhões em perdas”, conclui.

 



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