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Diário da Amazônia

Em audiência, Sedam se compromete com manejo

Assembleia Legislativa promoveu debate sobre atraso na liberação dos planos.

Por Da Assessoria
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Publicado: 01/07/2015 às 05h15min | Atualizado 01/07/2015 às 12h33min

Debate sobre liberação dos planos de manejo foi realizada na noite de segunda-feira

Debate sobre liberação dos planos de manejo foi realizada na noite de segunda-feira

Para debater a liberação dos planos de manejo e a organização do setor madeireiro em Rondônia, a Assembleia Legislativa realizou na noite de segunda-feira audiência a pedido do deputado Alex Redano (SD). Além dos deputados, o secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental, Vilson Salles Machado, o debate contou com a presença de aproximadamente 50 madeireiros, prefeitos, vereadores e pessoas ligadas ao setor.

Após ouvir os questionamentos sobre a não liberação dos planos de manejo, Vilson Salles se comprometeu em levar as reivindicações para sua equipe de trabalho para que as soluções sejam alcançadas o mais breve.

Ele explicou que na próxima segunda-feira serão iniciados os trabalhos de fiscalização em Cujubim. Após a constatação de legalidade dos processos, os pedidos de manejo serão liberados. Segundo o secretário, está sendo estudado o dilatamento do prazo de validade da autorização de manejo para 36 meses, o que dá mais segurança para os madeireiros trabalharem os planos.

DIFICULDADES

Ainda durante a audiência, o presidente da ALE, Maurão de Carvalho (PP), relatou as dificuldades do setor, afetado pela paralisia dos planos de manejo na Sedam. Ele defendeu que seja construído um entendimento para o fim do impasse que emperra a liberação dos planos.

“A situação é preocupante, principalmente na questão da liberação dos planos de manejo, que estão emperrados na Sedam. Com isso, as madeireiras ficam sem matéria-prima e a nossa economia é afetada seriamente”, afirmou.

Segundo ele, há uma enorme cobrança por parte do setor, para que a Sedam tenha mais celeridade nos processos. Ele citou ainda a ameaça de fechamento da BR-364, que poderia gerar inúmeros prejuízos para a economia Rondoniense.

Maurão disse que já havia alertado ao secretário Vilson Salles de que, com o fim das chuvas, o setor madeireiro iria sofrer para retomar as atividades normais. “Não queremos nada de errado. Não queremos que seja atropelada a lei. Mas, quem age dentro da legalidade, não pode ser penalizado por quem tenha feito algo de errado. Em nome do setor produtivo, o meu apelo é que sejam revistos os procedimentos e os planos liberados”, destacou.

O presidente afirmou que o setor emprega milhares de trabalhadores e sem a aprovação dos planos, não é possível trabalhar. “Temos que destravar, não podemos ter medo de enfrentar os desafios. Defendo o diálogo e quero contribuir para o entendimento e que haja um consenso nas decisões. Nossa intenção é ajudar e achar um caminho e uma solução, não trabalhamos para atrapalhar, mas para colaborar”, assegurou.

 



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