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Diário da Amazônia

Em discurso na Câmara, Nélio Alencar alerta sobre crise hídrica

No último dia 4, o presidente do Crea Rondônia, engenheiro civil Nélio Alencar, discursou na tribuna da Câmara dos Deputados, em..

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Publicado: 10/03/2015 às 04h00min | Atualizado 27/04/2015 às 10h36min

Presidente do Crea-RO, Nélio Alencar, durante discurso na Câmara dos Deputados

Presidente do Crea-RO, Nélio Alencar, durante discurso na Câmara dos Deputados

No último dia 4, o presidente do Crea Rondônia, engenheiro civil Nélio Alencar, discursou na tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasíliae destacou que a maior crise que a República Federativa do Brasil atravessa, no momento, é a da moralidade e ética, que traz em seu bojo a deficiência de planejamento estratégico e a carência de orçamento para investimentos nos setores de abastecimento de água e para o fortalecimento da autonomia na produção de energia e, assim, consolidar a matriz do parque energético do Brasil.

O presidente foi convidado pelo deputado federal, Expedito Neto (SD-RO) para falar em nome de Rondônia representando os engenheiros e a população do Estado.
“O Crea-RO não poderia desperdiçar esta oportunidade para solicitar à classe política do Brasil uma reflexão que oportunize aos nossos representantes de todos os Estados da Federação, que tenham um diálogo direto como os governos municipais e estaduais para que se planejem e busquem mecanismos para produção de energias alternativas, passando por um leque de alternativas, como a solar e eólica”, pontuou.

Nélio Alencar destacou ainda que “o Brasil não tem escassez de água e nem deficiência de potencial de energia elétrica e, sim, planejamento estratégico deficitário, não participativo e crise generalizada de padrão ético e de moralidade que se instalou no seio da sociedade brasileira, implicando, diretamente, no desvio de conduta por parte de gestores públicos sem conhecimento administrativo suficiente para evitar a nomeações de auxiliares e de assessores diretos e indiretos competentes e probos para implementar políticas públicas suficientes para atender as necessidades plenas da população, com eficiência, eficácia, com honestidade e probidade e que coloquem o bem estar da população à cima de todos os demais objetivos humanos”.

De acordo com o presidente do Conselho não se pode entender e conceber que gestores públicos competentes se tornem desonestos e corruptos, ao terem oportunidades em serem gestores de recursos públicos.

“O Brasil tem a Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do planeta, o país dispõe de 5,5 milhões de hectares de águas represadas em reservatórios de águas de domínio público, possui 7,5 milhões de km² de costa marítima e não é certo estarmos passando por esta crise hídrica”, finalizou agradecendo os presentes no Plenário.



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