Nas margens do rio as barrancas demonstram o feito da baixa das águas. Nesta parte do país elas funcionam como um pluviômetro. Se as águas reduzem o mato que até então estava afundado começa a aparecer.
Em Porto Velho, o início do equinócio de Outono no Hemisfério Sul Ocidental, na ultima quarta-feira, ajuda a revelar o efeito. Este ano a Amazônia será influenciada, segundo os meteorologistas pelo efeito El Niño. Excesso de chuvas no Sul e redução em parte do norte e Nordeste do país.
O rio Madeira, um dos principais afluentes do rio Amazonas tem baixado gradativamente. na ultima quinta-feira (21) o rio apresentava a marca em Porto Velho e pela manhã 16,76. com isso o Sipam tem descartado a possibilidade do rio atingir 18 metros.
Na capital, os bairros afetados com a cheia, algumas casas continuam com a presença d’ água. A Defesa Civil, em março, estimava 130 famílias o número de desabrigados, e mais 145 famílias desalojadas, no ginásio de esportes Fidoca, 10 famílias que recorreram ao município continuam abrigadas em barracas. No Baixo Madeira, as comunidades localizadas no Distrito de Nazaré foram as mais prejudicas, Calama e São Carlos também contabilizam prejuízos.
Mesmo no outono, de acordo com o Inmet, as chuvas continuarão entre os índices normais e acima da média, a exceção será a pequena parte que abrange o sul de Roraima, Noroeste do Pará e Nordeste da Amazônia, onde essas chuvas deverão ficar abaixo da média.
