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Diário da Amazônia

Empresários querem reforço policial

Casos de roubo e furto aumentaram e têm gerado preocupação em Presidente Médici.

Por Fernando Pereira Diário da Amazônia
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Publicado: 18/02/2017 às 05h20min

Reunião entre empresários, Polícia Militar e a população foi realizada no auditório da Associação Comercial da cidade

Na tarde da última terça-feira (14), os comerciantes da cidade e Presidente Médici se reuniram com o comandante da Polícia Militar, o 1° tenente Francisco Wesley, com vistas a discutir a problemática da Segurança Pública que tem provocado desconfortos na categoria e à população de modo geral, que tem sido alvo de vários furtos e roubos nos últimos meses.

“Nós sabemos da efetividade do trabalho da Polícia Militar de nossa cidade, que faz o que pode para manter a ordem e evitar que os comerciantes e a população sofram com os ataques criminosos de bandidos, contudo, entendemos, também, que é preciso que haja um aumento no efetivo policial para que tenhamos mais viaturas e agentes atuando diuturnamente para inibir as ações dos bandidos”, pontuou Adão Borges, que é presidente da Associação Comercial da cidade e também é gerente comercial.

Comissão

Para lutar pelo aumento do efetivo, foi criada uma comissão formada por comerciantes, empresários, representantes da sociedade civil organizada e representantes de moradores da Zona Rural.

“Em breve nós iremos realizar uma nova reunião para discutirmos, desta feita, com a promotoria e demais representes da Justiça, do governo e de outros segmentos, as possibilidades que temos de aumentar nosso efetivo para, no mínimo, dobrar o policiamento ostensivo em nossa cidade”, destacou Adão Borges.

Efetivo

O comandante da Polícia Militar, na cidade e região, Francisco Wesley, em atendimento aos pedidos de reforço, disse que estará, a partir da próxima semana, utilizando viaturas e policiais que atuam nos distritos para, durante alguns dias da semana, reforçar o policiamento.

“Nós chegamos a solicitar de Ji-Paraná que pudessem nos ajudar, temporariamente, com o envio semanal de homens do Grupo de Operações Especiais, contudo, nesses últimos dias, eles estão atendendo regiões onde foram feitas reintegração de posse, e estão acampados para evitar um retorno dos que foram retirados e possíveis confrontos agrários. Mas com essa medida de emergência, de trazer policiais dos distritos, nós queremos ter, em dias específicos, de três a quatro viaturas circulando na cidade”, explicou o comandante.

Zona rural

Além de aumentar o policiamento na cidade, o comandante Wesley disse também, que parte da força policial intensificará rondas ostensivas na Zona Rural, pois tem acontecido muitos casos de roubos e furtos.

Uma operação conjunta, realizada dias atrás, cumilnou na apressão de adolescentes que comercializavam drogas

“Na semana passada uma de nossas equipes tirou três jovens de circulação, que vinham praticando vários furtos e roubos na quarta linha. Também na semana passada, uma outra guarnição nossa acabou abordando um rapaz, na zona rural, que estava vindo para a cidade armado e que tinha a intenção de praticar assaltos por aqui. Sabemos que o nosso efetivo é menor do que o que deveria ser, mas temos feito de tudo para evitar a atuação dos criminosos e cumprir nosso dever”.

Agentes da lei realizam trabalho em parceria

O comandante disse ainda que está “costurando” uma parceria com a Delegacia de Polícia Civil, para que possam se ajudar mutuamente em rondas e em investigação de crimes que estão ocorrendo na cidade. “Já temos feito trabalhos nesse sentido e tem surtido efeitos positivos. Já efetuamos várias prisões e, inclusive, já fizemos a identificação de diversas pessoas que estão praticando crimes de roubo e furtos pela cidade, e já estamos trabalhando de forma estratégica para resolver esse problema”, falou. “Nos últimos quinze dias, inclusive, nós apreendemos vários adolescentes que estavam usando e vendendo drogas. Essa operação foi feita em parceria com o Conselho Tutelar. Já identificamos também vários outros adolescentes que estão fazendo armadilhas para derrubar motociclistas. Eles amarram arames atravessando as estradas e, quando a pessoa passa de moto, acaba sendo derrubada”, finalizou.



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