O aumento da energia elétrica anunciado pelo grupo Energisa estava em vigor desde o último dia 13 de dezembro, após ter sido aprovado pela agência nacional de energia elétrica. A alta para o consumidor foi de 24,75% em residências e 27,12% na energia de alta-tensão.
O encargo nas contas de luz, era previsto para vigorar, já a partir de dezembro de 2018. Mas uma ação civil pública requerida por entidades, como o ministério público federal, ministério público estadual, conselho estadual do consumidor e a defensoria pública, conseguiram na justiça suspender temporariamente o aumento.
Porém um mês depois, uma liminar assinada pela presidente do tribunal regional federal, derrubou a ação que impedida o reajuste, nas contas de luz para os consumidores do estado.
Para o sindicato das micro e pequenas empresas, o reajuste tarifário pela Energisa, poderá resultar no fechamento de empresas. As demissões também não estão descartadas.
Na época, a Energisa se pronunciou antes da decisão da justiça federal. De acordo com estatal o reajuste não violava nenhuma lei. A empresa ainda associou o sobrepreço à geração de energia elétrica que teria ficado mais cara nos últimos meses. Mas na ponta final onde está o consumidor o argumento não convenceu.
Diante do problema as entidades não veem alternativa se não externar toda a sua indignação. Para isso na próxima sexta-feira, está prevista uma manifestação em frente a concessionária, na 7 de setembro, em Porto Velho.