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SAÚDE

Enxaqueca é mais comum nas mulheres: entenda os motivos

É bem provável que você conheça algumas mulheres que reclamem constantemente sobre crises de enxaqueca. O problema afeta de duas a..

Por Extra Online
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Publicado: 08/03/2019 às 09h48min

Foto: reprodução Extra

É bem provável que você conheça algumas mulheres que reclamem constantemente sobre crises de enxaqueca. O problema afeta de duas a três vezes mais elas do que os homens, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia. Segundo a neurologista Elza Magalhães, o principal fator para o maior índice de enxaqueca nas mulheres é hormonal:

— Ao longo da vida as mulheres passam por mudanças significativas que fazem seus hormônios oscilarem, como menstruação, gravidez e menopausa, e que embora possam acontecer de forma diferente em cada mulher, em geral essas transformações interferem no limiar de dor (capacidade de suportar situações dolorosas) e facilitam as crises de dor de cabeça.

O hormônio responsável por essas interferências é o estrogênio, que está ligado à estimulação do sistema nervoso central. E é justamente na menstruação que ele se intensifica. A hereditariedade e o acúmulo de tarefas são outros motivos que podem levar a mulher a ter recorrentes crises de enxaqueca.

— A dupla jornada e a presença maior de ansiedade, quando somadas a outros fatores, levam ao aumento da prevalência da enxaqueca nas mulheres. A ocorrência da dor diminui a qualidade de vida da mulher — afirma Mario Peres, médico neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

Normalmente, a enxaqueca vem acompanhada de sensibilidade a luz, cheiros, sons e até de náuseas e vômitos. Tudo isto influencia diretamente na capacidade de concentração da mulher nas tarefas que precisam ser realizadas.

Enxaquecas frequentes devem ser acompanhadas por neurologistas, para que seja recomendado o tratamento adequado para cada pessoa.

— A enxaqueca é uma doença controlável. Existem diversos medicamentos que podem ser usados para que as crises sejam menos intensas e menos frequentes — afirma Sandro Luiz de Andrade Matas, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Foto: reprodução Extra



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