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Diário da Amazônia

Escola Estadual é interditada após princípio de incêndio

Caso ocorreu no refeitório da escola após um curto-circuito.

Por G1
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Publicado: 23/04/2019 às 16h26min

A Escola Estadual Paul Harris foi interditada após um princípio de incêndio, que aconteceu na primeira quinzena de março, no refeitório do colégio. A instituição de ensino fica localizada no bairro Tamandaré em Guajará-Mirim (RO), cidade a pouco mais de 330 quilômetros de Porto Velho. A interdição ocorreu na última segunda-feira (22).

No dia 11 de março, houve um princípio de incêndio no refeitório da escola após um curto-circuito. A direção, então, procurou pelo Corpo de Bombeiros para tomar as medidas necessárias. Uma equipe da corporação se deslocou ao prédio para realizar uma vistoria e foi constatado que a escola está com os laudos atrasados e também não tem projeto contra incêndio e pânico.

O Corpo de Bombeiros deu um prazo de 30 dias para que a escola pudesse realizar as adequações. Porém, como nada foi feito, o prédio teve que ser interditado como uma medida de segurança. Segundo os bombeiros, a escola seguirá interditada por tempo indeterminado.

Para que ocorra a liberação do prédio, a Coordenadoria Regional de Educação deverá apresentar os laudos e o projeto contra incêndio e pânico. Após a aprovação dos documentos, o projeto deverá ser executado com a instalação dos equipamentos de segurança e adequações nas instalações.

Apresentação dos laudos

Segundo Eunice de Oliveira, coordenadora do CRE, um engenheiro da Seduc está a caminho do município com o laudo da escola. Em seguida, uma nova viatória será feita e o prédio deverá ser liberado na próxima quinta-feira (25).

A Escola Paul Harris atualmente tem cerca de 700 alunos do projeto de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja).

Ainda de acordo com Eunice, o projeto contra incêndio e pânico foi aprovado e ainda será apresentado ao Corpo de Bombeiros.

Interdições

No início de novembro de 2018, a Escola Municipal José Carlos Neri foi interditada por não possuir o projeto e equipamentos de proteção contra pânico e incêndio. A escola foi liberada no dia 16 de novembro daquele ano e tinha 180 dias para fazer as adequações. Faltam 22 dias para terminar o prazo e, até o momento, a escola não executou o projeto.

Também em novembro de 2018, a Escola Durvalina foi interditada por causa de rachaduras nas paredes e falta de equipamentos contra incêndio e pânico. Na época, os cerca de 700 estudantes ficaram sem aulas durante 20 dias.

O Corpo de Bombeiros em Guajará-Mirim é responsável por fiscalizar as instituições na região, incluindo Nova Mamoré (RO). Ao todo, a cidade conta com 121 escolas. Apenas três estão com o projeto de incêndio e pânico aprovado.

As três escolas ficam localizadas em Guajará-Mirim, sendo a escola Irmã Maria Celeste e José Carlos Neri na zona urbana, e a escola Tia Chiquinha na zona rural.



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