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VARIEDADES

Exercício durante uma hora previne depressão

Uma estratégia para ajudar, tratar e prevenir a doença é a prática de atividade.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 08/10/2017 às 06h05min | Atualizado 14/08/2018 às 09h07min

A depressão não é uma doença de causa única. O constante estado de tristeza e apatia acontece por causa de uma combinação de fatores de origem biológica, psicológica e social que alteram as nossas funções cerebrais. Uma das estratégias para ajudar a tratar e prevenir a doença é a prática de atividade física regular.

Até então, não se sabia a quantidade de exercícios necessária para afastar a depressão, mas um novo estudo realizado por um grupo de pesquisadores do Reino Unido, Austrália e Noruega descobriu que uma hora por semana de atividade física, independente da intensidade, já ajuda a prevenir o desenvolvimento da doença.

Os cientistas analisaram informações de saúde de quase 34 mil noruegueses adultos sem registros prévios de problemas de saúde mental. Eles monitoraram os níveis de ansiedade, depressão e os hábitos de exercícios físicos dos participantes ao longo de 11 anos. Um grupo de adultos saudáveis foi convidado a descrever com que frequência e intensidade eles costumavam fazer atividade física.

Aqueles que não se exercitavam se mostraram 44% mais propensos a sofrer com depressão se comparados aos voluntários da pesquisa que faziam atividade física uma ou duas horas por semana. Os pesquisadores também perceberam que 12% dos casos de depressão poderiam ter sido evitados com a prática regular de exercício.

Apesar das descobertas serem focadas na relação entre depressão e uma vida mais ativa, outros indicadores, como fatores socioeconômicos e demográficos, uso de álcool e drogas, massa corporal e outras doenças, também foram levados em consideração no monitoramento.

O estudo foi liderado pelo Instituto Black Dog, um grupo australiano de apoio a pessoas com transtornos de humor, e é uma das maiores investigações científicas já feitas sobre o assunto. Os resultados foram publicados na edição mais recente do periódico American Journal of Psychiatry.



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