O Facebook admitiu que rastreia seus usuários sem autorização, mesmo quando o recurso de geolocalização está desativado. As informações foram publicadas pelo jornal norte-americano The Hill na terça-feira (17).
Os senadores Josh Hawley e Chris Coons receberam um documento com esclarecimentos sobre as práticas adotadas pela rede social de Mark Zuckerberg para localizar cada usuário.
A empresa afirma que consegue obter essa informação a partir do comportamento do usuário na plataforma. As marcações em publicações, confirmações em eventos e check-in em restaurantes, por exemplo, indicariam ao Facebook a localização da pessoa.
“Quando os serviços de localização estão desativados, o Facebook ainda pode entender a localização das pessoas usando informações que as pessoas compartilham através de suas atividades no Facebook ou através de endereços IP e outras conexões de rede que usam”, escreveu a rede social no documento enviado aos senadores.
O senador Hawley publicou o documento na íntegra com a seguinte legenda: “não há como escapar. Não há controle sobre sua informação pessoal. Isto é a Grande Tecnologia. É por este motivo que o Congresso precisa agir”.
Essas informações seriam usadas para exibir sugestões de amigos, informações sobre a previsão do tempo e para exibir publicidades relacionadas ao local em que o perfil foi acessado.
O Facebook afirma ter uma equipe de engenheiros que se dedica apenas a infraestrutura usada para coletar e proteger os dados de localização.
.@Facebook admits it. Turn off “location services” and they’ll STILL track your location to make money (by sending you ads). There is no opting out. No control over your personal information. That’s Big Tech. And that’s why Congress needs to take action https://t.co/R1LuLcP1LP
— Josh Hawley (@HawleyMO) 17 de dezembro de 2019
Fonte: R7