Porto Velho/RO, 22 Março 2024 17:55:37
RONDÔNIA

Feiras livres estão sem banheiros desde o ano passado

Tanto feirantes quanto clientes passam por dificuldades e precisam “improvisar” para fazer as necessidades

Por Ana Kézia Gomes Diário da Amazônia
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Publicado: 10/04/2018 às 15h37min | Atualizado 10/04/2018 às 15h40min

(Foto: Roni Carvalho/ Diário da Amazônia)

As feiras livres de Porto Velho estão sem banheiros químicos desde o final do ano passado, tanto os feirantes quanto os clientes passam por dificuldades e precisam “improvisar” para fazer as necessidades, os feirantes relatam que pagam uma taxa mensal para a prefeitura e não recebem infraestrutura satisfatória.

Diariamente, uma média de 370 feirantes realizam atividades na capital, esse número passa para 500 aos sábados e domingos, cada um paga para a prefeitura uma taxa mensal de R$ 79, esse valor deveria cobrir a limpeza dos locais de feira, interdição de vias e acesso aos banheiros químicos.

Raniey Viana (Foto: Roni Carvalho/ Diário da Amazônia)

De acordo com Rainey Viana, diretor do departamento de posturas urbanas da Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), no final de 2017 acabou o contrato com a empresa responsável por disponibilizar os banheiros nas feiras e na época não foi autorizada uma nova licitação. “As feiras eram de responsabilidade da Subsecretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur) e passou para a Semusb há menos de um mês”, justificou o diretor.

Segundo ele, a Semusb iniciou um processo licitatório para regularizar a situação, a previsão é que em 90 dias banheiros químicos estejam à disposição para toda população nas feiras livres itinerantes municipais. Serão sete banheiros em cada feira, sendo seis convencionais e um para portadores de necessidades especiais.

“Também estamos discutindo as questões higiênicas e sanitárias. Estamos planejando, por exemplo, para quem vende peixe, quem vende carne, tanto suína quanto bovina, ou frango de terem bancas refrigeradas, para justamente garantir a segurança sanitária aos clientes”, disse Viana.

O diretor ainda explicou que essa nova legislação visa à organização das feiras e o prazo para essas melhorias é de seis meses a um ano.”Elas serão setorizadas, terá o setor de alimento, setor de confecção, setor de hortifrúti, todas elas com barracas identificadas e padronizadas”, afirmou.

Diário da Amazônia procurou a Semdestur para saber mais informações sobre a falta de autorização para renovação do contrato de licitação, mas a pasta apenas justificou que: “a Semdestur não responde mais sobre esse caso. A Semusb assumiu a questão com todos os ônus”.

(Foto: Diário da Amazônia)

As feiras acontecem em Porto Velho das 6h ao meio-dia:

Domingo – Mercado do Produtor no Porto do Cai n’Água;

Terça-feira – Caladinho;

Quarta-feira – 4 de Janeiro;

Quinta-feira – bairro Liberdade (rua Rafael Vaz e Silva);

Sexta-feira – bairro Areal (rua Princesa Isabel);

Sábado – bairro Nova Porto Velho (rua Nicarágua com Amazonas).

 



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