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RONDÔNIA

Ferroviários comemoram 87 anos da nacionalização da EFMM

Estiveram presentes na cerimônia os ferroviários, autoridades e remanescentes da EFMM.

Por Redação
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Publicado: 11/07/2018 às 09h18min | Atualizado 11/07/2018 às 09h26min

Ferroviários, autoridades e remanescentes da EFMM participaram da celebração

Foi comemorado na terça-feira (10), os 87 anos da nacionalização do empreendimento da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) em Porto Velho. Estiveram presentes na cerimônia os ferroviários, autoridades e remanescentes da EFMM. O evento foi realizado na Praça Madeira Mamoré.

A cerimônia foi animada pela Banda de Música da 17ª Brigada Militar. Durante o evento também foi celebrada uma missa campal no pátio externo do prédio da antiga Estação Central dos Trens pelo padre Fontenelle da Paróquia Sagrada Família. Na ocasião, católicos e evangélicos deram-se ás mãos e rezaram juntos.

Uma homenagem foi realizada aos que tombaram ou morreram durante a construção da Estada de Ferro, além de citar os nomes dos ferroviários ainda vivos. No discurso, o presidente da Associação dos Ferroviários, José Bispo de Morais, de 83 anos, “defendeu o retorno já dos trens aos trilhos até a Vila Santo Antônio”.

Na plateia, representantes do prefeito e do governador, respectivamente, Hildon Chaves (Márcio Martins) e Daniel Pereira (Chefe da Casa Civil, Eurípedes Miranda), em nome deles, garantiram “a revitalização do Complexo Ferroviário pelo Consórcio Santo Antônio, a retomada da linha férrea até ao limite da cobiçada Vila Santo Antônio”.

O Vice-Presidente da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ASFEMM), George Telles (Carioca), lembrou que “tudo começou no dia 10 de Julho de 1931, quando o governo brasileiro assumiu a Ferrovia”, durante o período de crise da borracha (látex), forçando a entrega do empreendimento ao Brasil.

Carioca fez seus os sentimentos da família ferroviária que lutam desde o século passado, além da revitalização do Complexo à Vila Santo Antônio pelo tombamento da estrada até aos limites dos trilhos a Guajará-Mirim, realizando, desse modo, “o sonho de todos que lutaram e lutam pelo retorno dos trens aos trilhos sobre os dormentes”.

Com o término do ato cidadão, missa rezada e discursos à parte, além das homenagens póstumas aos heróis da construção da “Ferrovia do Diabo e aos Cuidadores atuais do rico acervo da EFMM”, a Associação dos Ferroviários agradeceu a Federação do Comércio, Consórcio Santo Antônio, Prefeitura, governo do Estado e a União Federal na busca da consolidação do projeto maior dos ferroviários – fazer o trem andar, outra vez, até Guajará-Mirim, na fronteira binacional Brasil-Bolívia



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