Porto Velho foi a 3ª cidade a receber 6ª edição do projeto
Porto Velho é a terceira cidade a receber a 6ª Edição do Festival Música na Estrada, que estreou em Boa Vista no dia (12) de outubro com oficinas instrumentais, apresentações de Orquestras e companhias de danças.
A temporada de 2016 ocorrerá entre os meses de outubro e dezembro, e contemplará ainda as seguintes cidades da região norte: Belém, Macapá e Manaus. Nessa sexta edição, a novidade é que a Região Centro-oeste receberá também, o Música na Estrada, e Brasília estará no roteiro.
Novembro foi a vez de Porto Velho receber o festival, entre os dias 02 e 06, com apresentações do Conjunto Vocal Ordinarius e Amazonas Filarmônica, além de oficinas de música e outras artes.
O que é o Festival?
Nomeado como Música na Estrada e coordenado pelo produtor musical Fernando Ramos, o festival já existe desde 2011, o intuito principal do projeto é levar música a lugares considerados inviáveis por muitos, como município pequeno que só é possível chegar de ônibus ou carro, locais que têm sede de música, porém não têm oportunidades.
“O pilar principal é a música e quando pensamos no nome e no intuito do festival, pensamos na estrada, justamente para levar a lugares que muitos consideram inviáveis”, disse Fernando.
A 1ª edição aconteceu em julho de 2011, e segundo o coordenador do festival, o projeto foi feito para pessoas que queriam muito aprender música, porém não tinham condições para arcar com as despesas de cursos. Fernando conta ainda que não existe gasto nenhum para os participantes das oficinas, “os alunos só precisam fazer um cadastro no nosso site e comparecer nas datas agendadas para o evento na sua cidade”, disse Ramos.
O festival conta com professores de diversos instrumentos da música, como violino, violoncelo, flauta, trombone, trompete, saxofone etc.
A realização do ‘Música na Estrada’ é do Governo Federal por meio do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet e da agência de cultura Kommitment Produções Artísticas e emprega aproximadamente trezentas pessoas de forma direta, na organização, produção, professores, motoristas etc.
“Somada as pessoas indiretas e diretamente, existe mais de trezentas pessoas envolvidas, trabalhando e gerando emprego”, indaga o coordenador.
