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Diário da Amazônia

Fiero conclama classe política de Rondônia, Acre e Amazonas

Fiero reúne estados em prol da melhoria da infraestrutura regional

Por Assessoria de Comunicação Social do Sistema Fiero
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Publicado: 30/04/2018 às 15h45min

Obra da ponte em Abunã: previsão de conclusão para este ano está ameaçada pelo contingenciamento de recursos

Com o fim do inverno amazônico e o início da estação da seca, a Federação das Indústrias de Rondônia volta a conclamar a união da classe política de Rondônia, Acre e Amazonas a se unir em prol da melhoria da infraestrutura regional. O presidente da Fiero, Marcelo Thomé, acentua que há três obras da maior relevância para Rondônia, Acre e Amazonas que merecem a união suprapartidária das três bancadas para alavancar o desenvolvimento regional: a conclusão da ponte na BR-364, em Abunã; o alteamento de trecho da BR-364, para evitar alagamentos durante o inverno; e o reasfaltamento da BR-319 (Porto Velho-Manaus).

A despeito do ano eleitoral, a diretoria da Federação das Indústrias vê como prioritária a conclusão destas obras estruturantes para a continuidade do crescimento e do desenvolvimento regional.

A conclusão da ponte em Abunã e as obras de alteamento da BR-364 no trecho afetado pelo lago das hidrelétricas do Madeira, segundo o presidente da Fiero, se reveste da maior relevância para Rondônia e Acre, mas também é de interesse do Amazonas, cujo território divisa com os dois estados na região da Ponta do Abunã. “Esta semana mesmo, tivemos moradores de uma comunidade do estado do Amazonas fechando por mais de 60 horas a BR-364, na região de Vista alegre do Abunã, levando o fantasma do isolamento ao Acre”, ponderam os dirigentes da Fiero.

“A população do Acre é a que mais se ressente da demora na conclusão das obras da ponte, mas ela é de alta relevância para Rondônia também, porquanto representa a integração regional e ligação com os países andinos”, enfatiza o líder empresarial.

Em relação ao completo reasfaltamento da BR-319, no entendimento da Fiero, significa assegurar aos mais de 3 milhões de habitantes do Amazonas e aos mais de 500 mil habitantes de Roraima o direito constitucional de ir e vir. “Em qualquer lugar do mundo causaria espanto existir uma cidade com mais de dois milhões de habitantes, de onde as pessoas só podem sair de avião ou de barco. Isso não pode soar natural para nós também”, argumenta o presidente da Fiero.

Nesse caso, a Fiero entende que precisa haver maior participação da bancada de Rondônia e aumentar a pressão sobre a bancada do Amazonas no Congresso, para que, agindo em conjunto com Rondônia e Acre, consiga força para afastar os vários argumentos de que se utilizam aqueles que não querem a reabertura da rodovia, sem se importar com a qualidade de vida daqueles que são os verdadeiros guardiões da floresta: o homem amazônida.

 



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