Instalação dos dispositivos tem o objetivo de aferir e indicar excesso de velocidade praticada pelos motoristas
Ligada há mais de quinze dias, a barreira eletrônica com a velocidade máxima de 30km/h localizada na BR-319 – avenida Jorge Teixeira, em frente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), recebeu a aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). De acordo com o supervisor de operações rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)RO/AC, Cláudio André, as autuações por excesso de velocidade iniciaram na última sexta-feira (01).
A notícia foi recebida com alegria pelos professores, alunos e funcionários do Ifro, uma vez que o fluxo de carros na via é intenso. De acordo com o diretor-geral do Campus Porto Velho Calama, Marcos Aparecido Atiles Mateus, com a barreira eletrônica é possível melhorar a segurança de mais de dois mil estudantes. “Com instalação da barreira, as pessoas já haviam começado a respeitar e diminuir a velocidade, mas depois da meia-noite ainda era comum se passar em alta velocidade pela via. Começando a funcionar efetivamente a fiscalização, nos ajuda a ter uma maior segurança na travessia da avenida Jorge Teixeira”, expõe. Marcos Aparecido lembra ainda que a instalação da lombada eletrônica é fruto de conversa com o Dnit, realizada no Ministério Público Federal. “Entendemos que foi muito importante o Dnit ter atendido à solicitação e agradecemos ao poder público por isso”, enaltece o diretor-geral do Câmpus Porto Velho Calama.
Mais segurança aos estudantes e funcionários
Para o assistente administrativo do Ifro, Andrade Araújo, a barreira eletrônica instalada em frente ao Campus trouxe maior segurança a alunos e servidores da instituição, bem como a toda e qualquer pessoa que transite nas intermediações, uma vez que a lombada representa mais um equipamento e meio para dar maior tranquilidade na hora de cruzar as vias. “Eu por exemplo, por duas vezes, quase sofri com acidente na Jorge Teixeira, mesmo fazendo a travessia na faixa de pedestres, na última vez, quando coloquei os pés na faixa, dois motoqueiros pararam, mas um terceiro não conseguiu reduzir a tempo e acertou em cheio um dos que havia parado, fazendo-o voar até os meus pés praticamente”, frisa Araújo.
O aluno do 4º ano de Eletrotécnica, Maicon Clismann, conta que agora vai atravessar a rua para pegar o ônibus com mais tranquilidade. “Além da melhoria no trânsito, garantiu mais segurança para nós alunos, pois na maioria das vezes precisamos pegar o ônibus do outro lado da pista e nem todos os motoristas respeitam a faixa de pedestre, com a barreira eletrônica eles acabam ficando mais atentos e consequentemente os alunos ficam mais tranquilos em atravessar a rua”, finaliza Clismann.
Programa PNCV nas rodovias
Ainda segundo o supervisor de operações rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)RO/AC, Cláudio André, os dispositivos fazem parte do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV), desenvolvido pelo Dnit desde 2009. “A instalação dos dispositivos tem o objetivo de aferir e indicar excesso de velocidade praticada pelos usuários em tráfego. O programa visa o controle de tráfego nas rodovias federais, mediante a disponibilização, instalação, operação e manutenção de equipamentos eletrônicos, com coleta, armazenamento e processamento de dados estatísticos e dados e imagens de infrações, na forma, quantidades, especificações técnicas”, explicou André. O Dnit, prevê que até o final de 2014 cerca de três mil equipamentos eletrônicos de controle de velocidade estejam em operação em toda a malha rodoviária federal sob sua jurisdição. Atualmente, 1.745 equipamentos operam em todo o País por meio do PNCV, dos quais 821 barreiras eletrônicas, 789 radares fixos e 135 controladores de avanço de sinal. Do total, 279 estão nos 100 trechos mais perigosos detectados pela PRF.
Por, Laila Moraes
