Mais de 80 mil veículos compõem a frota de Ji-Paraná, sendo a maior parte motocicletas
Ji-Paraná registra atualmente uma das frotas de veículos de maior inadimplência de Rondônia. São mais de 80 mil veículos, sendo a maioria motocicletas, e desse total, aos menos 35 mil deles com a documentação atrasada.
Para o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), Paulo Moura a única alternativa para baixar esses números é a intensificação da fiscalização por parte dos órgãos ligados a área, como a Polícia Militar (Batalhão de Trânsito – Ptran) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RO).
De acordo com diretor da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) Ji-Paraná, Antônio Lira Borges a inadimplência por parte de proprietários de veículos em Ji-Paraná, e em praticamente todo o Estado é ocasionada, na maioria dos casos, a atual situação econômica do País. Mas, ele também, acredita que os mesmos condutores também são displicentes deixando para quitar seus débitos, geralmente em duas situações, sendo a primeira delas quando precisa viajar para fora do município ou outro Estado, e na mais comum quando é flagrado em uma fiscalização de trânsito. “Lamentavelmente, em cada dez condutores, nove dizem não pagar por falta de dinheiro em decorrente da situação econômica atual”, declarou.
Investimento
Ouvido pelo Diário, o ex-vereador e atual presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), Paulo Moura disse lamentar a alta dos índices de inadimplência da frota de veículos de Ji-Paraná. Segundo ele, os recursos que deixam de chegar nos cofres da prefeitura resultam também na diminuição de investimentos na melhoria do trânsito como: Revitalização das faixas de pedestres, manutenção da sinalização semafórica, instalação de placas indicativas, e ainda, a construção de rotatórias. “Sem os 50% dos recursos do Imposto sobre Veículos Automotivos (IPVA), os investimentos também diminuem”.
Moura acrescentou que a fiscalização é de total competência do Detran/RO, e que este ato vem sendo realizado constantemente, em especial, na chamada Blitz da Lei Seca. “Infelizmente, o único dispositivo que temos é a fiscalização, ou esperar que o cidadão necessite do seu veículo devidamente regularizado em casa de um a viagem, como exemplo”.
Convênio
Moura ainda lembrou que para reduz das imprudências no trânsito nas vias do município, a prefeitura celebrou convênio com a Polícia Militar (PM) dando poder de fiscalizar alguns tipos de irregularidades, como: estacionamentos (pontos para idosos e deficientes), o não uso de equipamentos de segurança, ultrapassagem de semáforos e faixas de pedestres. O Diário tentou contato com o comando da Polícia Militar, para comentar o assunto, mais não obteve êxito.
