Grevistas pedem a equiparação salarial de 9,28% e a manutenção de benefícios Roni Carvalho/Diário da Amazônia
Funcionários da Eletrobras Rondônia paralisaram suas atividades na manhã de ontem em Porto Velho. Deflagrada greve em âmbito nacional, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários de Rondônia (Sindur), Nailor Gato, ela abrange as 17 empresas do grupo.
As paralisações ocorrem nas áreas administrativa e de manutenção e segundo garante o presidente não haverá prejuízos para os usuários do sistema ou riscos de interrupção no fornecimento de energia em razão da greve. Em Rondônia todos os 1.200 trabalhadores aderiram ao movimento sindical. “A nossa central estava chegando à um acordo e na terceira rodada a holding fechou as negociações. Queremos resolver esse impasse, pois a nossa data-base é 1º de maio”, ressaltou o presidente da Sindur. “O consumidor não será afetado, o sistema será mantido operante. É importante ressaltar que a nossa luta é contra a Eletrobras e não contra a sociedade”, afirma.
Naloir explica que a greve ocorre em virtude às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT/2016), que pede a equiparação salarial de 9,28% e a manutenção dos benefícios já previsto com auxílio alimentação, auxílio saúde e creche. De acordo com o engenheiro operacional, Valdemir Paiva, “Chegamos a um ponto em que a nossa única alternativa foi a paralisação, fizemos propostas a Eletrobras e ainda não obtivemos o retorno”, relata.
Eletrobras
Em nota enviada aos veículos de comunicação a Eletrobras RO tranquiliza a população acerca da greve, prevista para os dias 04, 05, 06 de julho e informa que todos os serviços essenciais serão mantidos assim como o atendimento gratuito pelo 0800 647 0120. A Concessionária esclarece ainda que respeita as manifestações sindicais e entende que a greve é um direito dos trabalhadores.
