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RONDÔNIA

Gás de cozinha impacta orçamento

O preço da botija de gás tem oscilação em revendedores credenciados na capital do Estado.

Por Ana kézia Gomes Diário da Amazônia
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Publicado: 09/12/2017 às 06h15min

Além de impactar o orçamento familiar, os preços da botija de gás oscilam na capital

O aumento dos preços do gás de cozinha vem causando preocupações em boa parte da população brasileira. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Data Folha, apontando que dois em cada três brasileiros com mais de 16 anos afirmam que o aumento do gás compromete muito o orçamento familiar. Em Porto Velho, o Diário da Amazônia percorreu as zonas Leste, Norte e Sul de Porto Velho para fazer um levantamento da média de preços dos pontos de venda de gás. Na zona Leste os preços da botija de 13 quilos variam entre R$ 70 e R$ 73, enquanto que no início do ano os preços eram de R$ 48 até R$ 55.

Segundo os comerciantes da área, neste domingo, dia 10, os preços irão subir para R$ 75. Partindo para a zona Sul, a reportagem encontrou botijas de 13 quilos com preços de R$ 65 até R$ 69. Os comerciantes entrevistados afirmaram que têm conhecimento do aumento dos preços para a próxima semana, mas os valores ainda não foram tabelados. Ana Paula de Sousa, moradora do bairro Cidade Nova, compra um botijão novo a cada seis meses. “Lá em casa só moram duas pessoas, então a gente já deixa separadinho um dinheiro a mais para o gás porque nunca se sabe quando e quanto ele vai aumentar”, comentou.

Também na zona Sul, o comerciante Cleberson Brito usa raspadinhas promocionais como estratégia para conquistar os clientes do bairro. “Todo marketing é bem vindo, com essa raspadinha o freguês chega aqui e pode participar de um sorteio concorrendo a fogões”.

Já na zona Norte de Porto Velho os preços ficam na média de R$ 71 a R$ 73 nas botijas de 13 quilos, sendo que no início de 2017 os valores eram de R$ 60 e com o aumento da próxima semana os comerciantes ajustarão os valores para R$ 75. De acordo com a Petrobras, a elevação dos preços acontece em decorrência da alta das cotações do produto nos mercados internacionais. O reajuste é feito pela estatal baseado em uma fórmula que considera cotações europeias dos elementos usados na produção do combustível (o butano e o propano), além da taxa de câmbio.

 



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