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Diário da Amazônia

Governadores saem otimistas de reunião

De acordo com Confúcio Moura, todos querem contribuir para o País sair da crise.

Por Assessoria
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Publicado: 01/08/2015 às 09h15min | Atualizado 31/07/2015 às 19h58min

Confúcio (1º à direita) disse que Dilma apresentou preocupação, mas está animada

Confúcio (1º à direita) disse que Dilma apresentou preocupação, mas está animada

Após reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT), na quinta-feira, os governadores saíram com a promessa de a presidente sancionar a proposta que permite aos Estados utilizarem as verbas dos depósitos judiciais e administrativos e de sinalizar que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) deve autorizar os entes federados a tomar empréstimo no mercado.

De acordo com o governador Confúcio Moura, há preocupação entre os gestores estaduais de que a lei crie problemas para os Estados que já possuem legislações próprias que permitem o uso desse depósito. Ele citou o caso de São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, que já se valeram de boa parte dos recursos.

Segundo Confúcio, a presidente Dilma apresentou preocupações, mas, ao mesmo tempo, está animada em vencer esta crise de turbulência econômica e política. “Ela pediu apoio aos governadores de todos os Estados. Pelo que vi, todos os governadores manifestaram apoio. Apoio ao Brasil”, explicou.

O governador enfatizou que não interessa a ninguém o rompimento aos princípios democráticos conquistados ao longo das últimas décadas. Para ele, os governadores querem um federalismo cooperativo constitucional, onde sejam mais consultados e que os ajustes fiscais não sejam feitos unilateralmente pela União. “Queremos contribuir para esses ajustes. Os Estados também necessitam de novas linhas de créditos, porque ninguém consegue sair da crise sem dinheiro. Precisamos de investimentos, para que possamos gerar empregos e oportunidades para todos”, argumentou.

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, a presidente Dilma se comprometeu em acelerar as operações de crédito para os Estados, e ainda propôs ações conjuntas na área de segurança pública, fato que o governador de Rondônia destacou como positivo. “O apelo comum de todos é a violência no País e o sistema prisional brasileiro está realmente caótico e inadministrável, por isso precisamos de novas soluções pactuadas entre governos, Ministério Público e Judiciário em cada Estado para que se possa, pelo menos, reduzir o número de presos, com penas alternativas diferenciadas, para presos provisórios”, pontuou.



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