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Diário da Amazônia

Governo descarta mais de 30 milhões do renda básica

Ministro Guedes descarta a implementação de programa para garantir rendimento mínimo a todos os brasileiros

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Publicado: 08/08/2020 às 09h05min | Atualizado 08/08/2020 às 09h11min

O ministro Paulo Guedes fez questão de descartar um programa de renda básica universal

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, dos 38 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade que eram invisíveis para o governo, e que foram identificados com o programa do auxílio emergencial de R$ 600, apenas 6 milhões devem ser contemplados com o novo programa social que está sendo elaborado pelo governo federal para substituir o Bolsa Família. Com isso, o número de beneficiários deverá passar dos atuais 20 milhões para 26 milhões. “O Brasil está tentando socorrer essas pessoas vulneráveis e estamos descobrindo que, dos 38 milhões de invisíveis, 6 milhões deles, pelo menos, realmente precisam de assistência social”, afirmou o ministro. Guedes não revelou valores do novo benefício e fez questão de descartar um programa de renda básica universal.

MINISTRO ANUNCIA MEDIDAS PARA GERAÇÃO DE EMPREGOS

Ao mencionar que o governo pretende adotar medidas para promover emprego, Guedes sinalizou que essa medida estaria atrelada ao novo imposto que ele pretende criar como compensação para a desoneração da folha de pagamentos. Ele ainda criticou os encargos sobre a folha, voltando a classificá-los como “máquinas de destruição em massa de emprego”. “Queremos substituir o imposto cruel sobre folha, mas não haverá aumento de carga tributária”, respondeu Guedes, ao ser questionado sobre o assunto. O novo tributo para operações digitais é parecido com a antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Vamos tentar ajudar os outros 32 milhões a conseguirem empregos em um novo sistema trabalhista”, acrescentou. Guedes destacou, também, que os recursos para o novo programa virão de fundos e programas que serão extintos.

Fonte: Correio Braziliense



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