Os desbravadores enriqueceram com conhecimentos da flora e fauna
Um grupo de pessoas, principalmente adolescentes, realizou neste final de semana um desafio com mais de 877 quilômetros entre Porto Velho e Manaus cortando a floresta Amazônica. Ezequiel Monteiro, 45 anos, lidera os aventureiros-estudantes adolescentes que buscam contatos com a natureza e pesquisar a flora e fauna no meio na maior floresta do mundo, cortada pela BR – 31. Todos os adolescentes Brian Discher Kull, 16 anos, Roger Santos do Carmo, 17 anos, Sandesley Alec Custódio do Carmo, 16 anos, Morgan Discher Kull, 14 anos, saíram na última sexta-feira, de madrugada, em bikes e carros de apoio.
A intenção do chefe da expedição aventureira Ezequiel Monteiro é de que os estudantes adolescentes conheçam de perto a Floresta Amazônica e o cotidiano dos moradores nas margens da BR-319 e do rio Madeira que começa na Cordilheira dos Andes e, após percorrer 3.240 km (dos quais 1.425 km no Brasil), deságua no rio Amazonas, que corre em direção ao Oceano Atlântico. Ele é formado por três rios andinos: Beni e Mamoré, em território boliviano, e Madre de Dios, no Peru
O objetivo do chefe da expedição é que os estudantes se aproximem das comunidades ribeirinhas e da rodovia BR 319 para conhecerem de perto como vivem as famílias conhecendo hábitos e costumes, desde a partida até a primeira parada e pernoite em Humaitá, depois percorrer 200 quilômetros já no Amazonas.
Na manhã seguinte saíram em direção a localidade de Realidade, seguindo para a localidade de Catarinas, e mais 160 km até a pousada João e Maria, outros 100 km chegando a Iguapoaçu, seguindo até Castanho e mais 100 km no barrando do careiro, no encontro da água barrenta e quentes do rio Madeira com a água limpas e fria do rio Solimões provocando a divisória – o famoso encontro das águas. A travessia feita de balsa demora em torno de uma hora.
O tema “A floresta em mim” teve como inspiração o Ano Internacional das Florestas, declarado pela ONU em 2011. Atualmente, o Tele curso tem 17.130 estudantes somente na Região Amazônica. Mas, a ideia é que os estudantes das outras regiões reflitam sobre a responsabilidade de cada um sobre a preservação de nossas matas.
