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Diário da Amazônia

R$ 45 milhões para apoio a pacientes

Investimento feito pelo Estado é para tratamento prolongado de câncer.

Por Assessoria
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Publicado: 09/07/2016 às 09h47min

Hospital ‘Barretinho’ em Porto Velho recebe apoio do governo, empresas e ONGs filantrópicas

Hospital ‘Barretinho’ em Porto Velho recebe apoio do governo, empresas e ONGs filantrópicas

No período de 2013 a 2016, o Governo de Rondônia investiu R$ 70,9 milhões na Fundação Pio 12, mantenedora do Hospital de Câncer de Barretos (HCB). De acordo com a Secretária Estadual Adjunta de Saúde, Maria do Socorro Rodrigues, nesses três anos, 5.156 pessoas receberam tratamento oncológico e muitas se submeteram a cirurgias.

“No cômputo geral, o Estado investiu R$ 21,6 milhões para tratar pacientes no HCB, R$ 8,4 milhões nos setores de radioterapia e quimioterapia do Hospital São Pellegrino; R$ 6 milhões no Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) de Cacoal; e mais dinheiro com TFD [Tratamento Fora de Domicílio] e aquisição de remédios para tratamento prolongado, o que totaliza R$ 45 milhões por ano”, detalhou a secretária.

O HCB fica em Barretos, a 421 quilômetros de São Paulo, e em Porto Velho funciona anexo ao Hospital de Base Ary Pinheiro.
“A visão humanista do Governador Confúcio Moura trouxe esse hospital para Rondônia, e o Hospital de Base tem alta importância, oferecendo-lhe o apoio maior”, destacou Maria do Socorro.

Assim, do custo de R$ 2,4 milhões do atendimento do HC para pacientes rondonienses, o governo estadual arca com R$ 1,8 milhão por mês, aproximadamente 75% das despesas. Documentos e guias diárias são registrados pelo Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS)

O apoio do governo estadual inclui diversos tipos de quimioterapia prévia, curativa e de tumores para controle temporário da doença; biópsias guiadas, curativos, eletrocardiograma, laboratório, raios-X, pequenas cirurgias, consultas e ultrassom.
Segundo Maria do Socorro, a Sesau atualmente passou a oferecer serviços preventivos de câncer de mama em regiões de difícil acesso e instalou mamógrafo na Policlínica Oswaldo Cruz (POC).

A secretária detalhou as principais Autorizações para Internações Hospitalares (AIHs) de 2013 a 2016, conforme a classificação do SUS: urologia, 164; cabeça e pescoço, 145; colo-proctologia, 90; ginecologia, 103; mastologia, 203; pele e cirurgia plástica, 83; ossos e partes moles, 57; esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros órgãos intra-abdominais, 59; e cirurgia torácica, 8.

Em 2015, a Fundação Pio XII contabilizou em Rondônia 1.407 pacientes, e um total de R$ 2,3 milhões, enquanto que para Barretos 8.230 demandaram custos de R$ 4,4 milhões.

Voluntariado 

Graças ao voluntariado, além do suporte governamental, a Fundação Pio 12 [instituição filantrópica que controla os HCs de Barretos, Jales, e o ambulatório de Fernandópolis] também recebe expressivas doações no Estado de Rondônia.
Assim, por exemplo, a empresa de nutrição animal Bigsal previu o repasse de R$ 3,3 milhões para a construção do Centro Cirúrgico, uma das alas de maior custo do HC.

A loja maçônica Glomaron promoverá em outubro a 3ª Costela da Solidariedade, com renda a ser revertida para a construção da Casa de Apoio ao HCB em Porto Velho.

No ano passado, o município de Alta Floresta D’Oeste destinou ao hospital cerca de R$ 1 milhão, arrecadados no Leilão Pró-Vida.

Em 2014, Ji-Paraná promoveu o Leilão Direito de Viver, vendendo equinos, bovinos, muares, flores e eletrodomésticos, com renda aproximada de R$ 1 milhão, igualmente destinada à instituição.

Remédio de graça para doentes

A dona de casa, Cláudia Simone Vieira de Lima, 49 anos, há dois anos descobriu que tem uma doença chamada artrite, e a partir dai começou a tomar medicamentos todos os dias: injeções e comprimidos, o metotrexato e etanercepte. Ela pega mensalmente na Coordenação de Assistência Farmacêutica do Estado, e afirma que não tem dificuldade para adquirir a medicação.

A Diretoria de Gestão e Assistência Farmacêutica (DGAF/SESAU-RO) é responsável por coordenar todas as ações relativas à Política Nacional de Medicamentos através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), promovendo o acesso aos usuários, assim como o uso responsável dos medicamentos. São 300 itens enviados pelo Ministério da Saúde, e o Governo de Rondônia compra com orçamento próprio outros medicamentos.

O Secretário de Saúde, Luís Eduardo Maiorquin, explicou que o governo estadual, por iniciativa própria incorporou alguns medicamentos e protocolos em seu rol de procedimentos.



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