Na tarde desta quinta-feira (03), o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, concedeu entrevista ao jornalista e apresentador Adão Gomes, da RedeTV! RO, no programa “Fala Porto Velho”. Entre os assuntos em pauta, a possível implantação da Organizações Sociais da Saúde (OSS) na Capital foi a abordagem que ocupou dois blocos do programa.
O tema mais discutido e que tem causado discussão é sobre a proposta de implantação das OSS. O prefeito lembrou que esteve em viagem a vários estados, entre eles Goiás e São Paulo, acompanhado de vereadores para conhecer suas experiências. “Atualmente, não tem como ter uma saúde 100% pública de forma satisfatória. É algo muito difícil por causa das amarras”, diz Hildon.
Atualmente, não tem como ter uma saúde 100% pública de forma satisfatória. É algo muito difícil por causa das amarras.
“Não há nada de privatização ou terceirização. Ela [a OSS] segue essencialmente pública, apenas a gestão é feita por uma organização, com um sistema mais ágil. Não é uma invenção, ocorre em outros estados e funciona”, destaca o prefeito, ao lembrar que a OSS irá administrar a unidade e o pessoal.
Não há nada de privatização ou terceirização. Ela [a OSS] segue essencialmente pública, apenas a gestão é feita por uma organização, com um sistema mais ágil. Não é uma invenção, ocorre em outros estados e funciona.
Adão Gomes questionou sobre as funções dos servidores e, segundo o prefeito, há boatos que haverá demissão em massa e que isso é falta de informação das pessoas. “Ninguém é obrigado a entrar no sistema, poderá pedir transferência para outras funções na área. Outra coisa é a destinação de médicos e enfermeiros para distritos, isso não haverá”, garante Hildon ao ressaltar que a proposta é entrar num processo de teste e, caso não dê certo, haverá a tentativa de outra alternativa.
AUDIÊNCIAS
Na próxima semana será realizada uma Audiência Pública e, depois irá para a votação na Câmara de Vereadores. “Peço confiança da população para testar o sistema. Ele é algo que não acontece da noite para o dia. A medida que tivemos um norte podemos ir ampliando a sua execução”.
BOATOS
Durante participação na entrevista, o apresentador e comentarista Léo Ladeia, questionou o prefeito sobre a possibilidade de haver ‘cartas marcadas’ dentro do processo licitatório para qual OSS iria assumir o compromisso com Porto Velho e, o prefeito foi enfático. “Será um processo transparente. Jamais participaria de algo que não teria a garantia da transparência e responsabilidade”, finalizou.