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Diário da Amazônia

Ibama analisa sanções contra madeireiras

Na busca de solução, presidente da ALE reuniu-se com representantes do Ibama, Sedam e Sema.

Por Assessoria
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Publicado: 16/07/2015 às 05h20min | Atualizado 17/07/2015 às 00h05min

Para assegurar continuidade das atividades, Maurão reuniu-se com demais autoridades

Para assegurar continuidade das atividades, Maurão reuniu-se com demais autoridades

As 12 madeireiras que operam no distrito de União Bandeirantes, região de Porto Velho, foram fechadas após ação deflagrada no começo deste mês pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) naquela região. A madeira nos pátios das empresas foi apreendida, somando mais de quatro mil metros cúbicos, e os prejuízos ao setor foram enormes.

Na busca por uma solução que possa assegurar a continuidade das atividades, dentro do que determina a lei, o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP), intermediou um encontro de empresários do setor madeireiro com o superintende estadual do Ibama, Renê Luiz de Oliveira.

Os deputados Alex Redano (SD), Jean Oliveira (PSDB), Saulo Moreira (PDT) e José Lebrão (PTN) também participaram do encontro, que contou ainda com a presença do secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Francisco Sales; e do secretário municipal de Meio Ambiente, Edjales Benício.

Renê de Oliveira esclareceu que a ação do Ibama ocorreu em razão de levantamentos apontarem que a madeira estaria sendo retirada da terra indígena Karipuna e sendo beneficiada em União Bandeirantes. “Nossa prioridade é conter o desmatamento ilegal, especialmente em áreas indígenas e de reservas. Na região do distrito, o desmatamento representa 13% do total verificado no município de Porto Velho”, detalhou.

Segundo ele, a ação do órgão teve caráter preventivo e pedagógico. “Todas as madeireiras foram notificadas e tiveram madeira apreendida. Mas agora vamos analisar caso a caso, dentro do que preceitua a lei. O que houver de exagero, vamos corrigir, de acordo com o que determina a legislação”, acrescentou.

O superintendente garantiu que o Ibama está atento às ações criminosas. “Não vamos admitir essa reincidência. Nesse período em que as madeireiras estão fechadas, foram apreendidos 15 caminhões toreiros com madeira ilegal, retirada da reserva”, afirmou.

DOAÇÃO

Um passo importante para a retirada da madeira apreendida dos pátios das serrarias foi dado com a disposição da prefeitura da Capital de receber o material como doação. Com isso, seria necessário um acordo para a destinação da madeira, que poderia ser utilizada para ações da prefeitura, como construção de pontes e pontilhões e outros serviços.



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