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Diário da Amazônia

Impactos causados por enchente em discussão

As ações para minimizar os impactos causados pela cheia do rio Madeira foram discutidas pelo prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif e..

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Publicado: 06/08/2014 às 12h18min | Atualizado 27/04/2015 às 01h29min

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Mauro Nazif volta a se reunir na próxima sexta-feira com representante do Governo Federal

As ações para minimizar os impactos causados pela cheia do rio Madeira foram discutidas pelo prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif e secretários municipais, em reunião com representantes do Ministério da Integração Nacional, Controladoria Geral da União (CGU) e Defesa Civil Nacional. Novo encontro acontecerá na próxima sexta-feira, quando será avaliado o relatório que está sendo preparado por técnicos de Brasília.

“O objetivo da comissão que veio de Brasília não é apontar erros, mas ajudar a esclarecer as dúvidas”, disse Leandro Rocha, da CGU, que coordena os trabalhos que vão apontar o diagnóstico do que está sendo feito pelo grupo de Brasília.

Segundo ele, trata-se de uma oportunidade para a prefeitura mostrar o que está sendo feito e apontar problemas e dificuldades. “Sabemos que muita coisa positiva foi realizada”, afirmou, acrescentando ser de grande importância o Governo Federal se inteirar sobre os problemas para trabalhar as soluções.

O chefe da CGU em Rondônia, Ricardo Plácido, endossou as palavras de Leandro Rocha afirmando que o foco dos trabalhos não é fiscalizar a aplicação de recursos, mas conhecer as ações realizadas, tanto pelo município, quanto pelo Estado e o Governo Federal.
“Precisamos saber o que foi feito e o que é necessário recomendar ou discutir para elaborarmos um diagnóstico dessa realidade. Nossa missão é trabalhar para agilizar as ações do ministério, por isso vamos colher todos os elementos que nos façam entender o que está sendo feito em prol da cidade e, ao mesmo tempo, orientarmos”, destacou o representante da Defesa Civil Nacional, Roney Rios.

PREOCUPAÇÕES

Conforme Mauro Nazif, a maior preocupação da gestão municipal é com os riscos de uma nova enchente de grandes proporções e com o desbarrancamento das margens do rio Madeira, por conta da construção das hidrelétricas. “O rio está assoreado e todo beiradão comprometido com várias estruturas abaladas. Por que antes as águas baixavam logo, e agora não?”, indagou.

Na avaliação do prefeito, três pontos estruturantes precisam ser trabalhados com o apoio do Governo Federal, que são a macrodrenagem, contenção das margens do rio e habitação para as três mil famílias atingidas pela enchente. Com relação ao último item, ele garantiu que o município tem condições de sanar 80% do problema, mas precisa que Brasília resolva alguns entraves, como o fato de contemplar com moradias somente famílias que tiveram suas casas alagadas por três enchentes, como determina uma portaria. “Como só pode ganhar casas quem sofre com enchentes há três anos? Salvamos vidas, resolvemos o problema das endemias, mas com relação às habitações estamos travados por essa norma do Governo Federal”, lamentou Mauro Nazif, que ainda fez questão de agradecer o apoio.

Mauro Nazif volta a se reunir na próxima sexta-feira com representante do Governo Federal

Mauro Nazif volta a se reunir na próxima sexta-feira com representante do Governo Federal

As ações para minimizar os impactos causados pela cheia do rio Madeira foram discutidas pelo prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif e secretários municipais, em reunião com representantes do Ministério da Integração Nacional, Controladoria Geral da União (CGU) e Defesa Civil Nacional. Novo encontro acontecerá na próxima sexta-feira, quando será avaliado o relatório que está sendo preparado por técnicos de Brasília.
“O objetivo da comissão que veio de Brasília não é apontar erros, mas ajudar a esclarecer as dúvidas”, disse Leandro Rocha, da CGU, que coordena os trabalhos que vão apontar o diagnóstico do que está sendo feito pelo grupo de Brasília.
Segundo ele, trata-se de uma oportunidade para a prefeitura mostrar o que está sendo feito e apontar problemas e dificuldades. “Sabemos que muita coisa positiva foi realizada”, afirmou, acrescentando ser de grande importância o Governo Federal se inteirar sobre os problemas para trabalhar as soluções.
O chefe da CGU em Rondônia, Ricardo Plácido, endossou as palavras de Leandro Rocha afirmando que o foco dos trabalhos não é fiscalizar a aplicação de recursos, mas conhecer as ações realizadas, tanto pelo município, quanto pelo Estado e o Governo Federal.
“Precisamos saber o que foi feito e o que é necessário recomendar ou discutir para elaborarmos um diagnóstico dessa realidade. Nossa missão é trabalhar para agilizar as ações do ministério, por isso vamos colher todos os elementos que nos façam entender o que está sendo feito em prol da cidade e, ao mesmo tempo, orientarmos”, destacou o representante da Defesa Civil Nacional, Roney Rios.

PREOCUPAÇÕES
Conforme Mauro Nazif, a maior preocupação da gestão municipal é com os riscos de uma nova enchente de grandes proporções e com o desbarrancamento das margens do rio Madeira, por conta da construção das hidrelétricas. “O rio está assoreado e todo beiradão comprometido com várias estruturas abaladas. Por que antes as águas baixavam logo, e agora não?”, indagou.
Na avaliação do prefeito, três pontos estruturantes precisam ser trabalhados com o apoio do Governo Federal, que são a macrodrenagem, contenção das margens do rio e habitação para as três mil famílias atingidas pela enchente. Com relação ao último item, ele garantiu que o município tem condições de sanar 80% do problema, mas precisa que Brasília resolva alguns entraves, como o fato de contemplar com moradias somente famílias que tiveram suas casas alagadas por três enchentes, como determina uma portaria. “Como só pode ganhar casas quem sofre com enchentes há três anos? Salvamos vidas, resolvemos o problema das endemias, mas com relação às habitações estamos travados por essa norma do Governo Federal”, lamentou Mauro Nazif, que ainda fez questão de agradecer o apoio. (Da Assessoria)



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